Inauguração do berço 99 amplia robustez operacional da empresa no escoamento de celulose
A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, inaugurou ontem o novo berço construído no Porto do Itaqui, no estado do Maranhão. O berço é estratégico para a continuidade do escoamento da celulose produzida na Unidade Imperatriz, transportada até o Porto do Itaqui por meio de uma malha ferroviária com 670 km de extensão.
O projeto prevê, além da construção do berço já finalizado, um armazém em fase de obra, que representam em conjunto um investimento de R$ 390,2 milhões. Em leilão realizado em 2018, a Suzano assegurou o direito de investir e explorar o local por 25 anos, prorrogáveis até o limite de 70 anos. O documento foi assinado pela Suzano com a Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP).
“O novo terminal aumenta a eficiência, a flexibilidade e a segurança de nossas operações e tem grande importância em nossa busca permanente para assegurarmos a qualidade do serviço prestado aos nossos clientes em todo o mundo”, afirma Carlos Aníbal, Diretor Executivo Florestal, de Logística e Suprimentos da Suzano.
Desde a fusão que deu origem à Suzano S.A., no início de 2019, a companhia já investiu no Brasil aproximadamente R$ 770 milhões em terminais portuários, número que deve chegar a cerca de R$ 900 milhões quando somados os desembolsos previstos para 2022. Esse expressivo investimento em infraestrutura logística tem sido um dos diferenciais da companhia para garantir o abastecimento de seus clientes globalmente, mesmo diante do cenário complexo enfrentado desde o início da pandemia.
Além do terminal no litoral maranhense, a Suzano realiza o escoamento de sua produção para o mercado externo a partir do Porto de Santos (SP) e do Portocel (ES), porto administrado em parceria entre a companhia e a Cenibra. Ao todo, a Suzano exporta seus produtos para mais de 100 países em todo o mundo.
No Maranhão, estado onde a Suzano já exporta celulose pelo Porto do Itaqui, os testes de comissionamento do novo berço tiveram início no começo de fevereiro. A partir da atracação do navio Arborella no terminal e, na sequência, da conclusão da fase de testes e licenciamento, o berço 99 passa a ser incorporado à escala de operações do porto público maranhense.
“O 99 é o nono berço do Itaqui e é mais uma obra que demonstra a confiança do investidor privado no porto público do Maranhão. Ele integra o nosso plano de expansão para atender às demandas do mercado e a previsão é de que amplie a nossa capacidade de movimentação em aproximadamente 4,5 milhões de toneladas de cargas por ano”, afirma o presidente do Porto do Itaqui, Ted Lago. “No período de 2015 a 2021 foram investidos cerca de R$ 2 bilhões no Porto do Itaqui, entre recursos públicos e privados. Desse total, mais de R$ 370 milhões foram da Autoridade Portuária. Para os próximos anos estão anunciados investimentos na ordem de R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 500 milhões somente da EMAP.”, completa.
A Suzano opera a Unidade Imperatriz desde 2013 e conta com aproximadamente 6.000 colaboradores e colaboradoras diretos e indiretos no estado. A capacidade inicial da fábrica era de 1,5 milhão de toneladas e, em 2017, a companhia realizou investimentos para ampliar a capacidade para 1,65 milhões de toneladas anuais. No mesmo ano, a Suzano iniciou a produção de papéis sanitários em Imperatriz. Para ingressar nesse mercado, foram investidos R$ 540 milhões na construção de duas fábricas – a segunda localizada em Mucuri, na Bahia.
Aliada à diversificação das operações, a Suzano mantém diversos investimentos no Maranhão, incluindo modernização de equipamentos, melhorias de processos nas atividades de Silvicultura e evoluções logísticas, comprovando seu compromisso em contribuir para o desenvolvimento socioeconômico regional.