Projeto desenvolvido em áreas florestais da empresa despertou o interesse da maior organização de conservação ambiental do mundo.
Modelos inovadores desenvolvidos dentro do programa de restauração ambiental da Fibria têm despertado o interesse de instituições nacionais e internacionais que são referências em sustentabilidade. Representantes da The Nature Conservancy (TNC), maior organização de conservação ambiental do mundo, visitaram as áreas de preservação ambiental da Fibria, em Aracruz (ES), na quarta-feira (10/12), para conhecer um projeto experimental baseado no plantio consorciado de espécies nativas com o eucalipto.
O grupo atua no Programa de Conservação da Mata Atlântica e das Savanas Centrais (AFCS), desenvolvido pela TNC. De acordo com Juliano Ferreira Dias, coordenador de Meio Ambiente Florestal da Fibria, o experimento testa modelos ecológicos de silvicultura de espécies nativas, incluindo o uso do eucalipto como espécie inicial, ou seja, que promove um rápido recobrimento da área, beneficiando outras espécies que precisam de sombra para se desenvolver.
“O objetivo é aliar a restauração florestal com atividades que geram renda para os proprietários rurais”, explica Juliano. Segundo ele, além do tamanho do programa da Fibria, a inovação com emprego de técnicas de restauração econômica em escala operacional também tem despertado interesse de instituições reconhecidas. “A experiência vem mostrando bons resultados e atesta que a empresa é uma referência em processos de restauração florestal”, destaca o coordenador da Fibria.
Parceira da Fibria, a TNC realiza monitoramento ecológico das áreas restauradas pela empresa, por meio de seu Programa “Plante um Bilhão de Árvores” – “Plant a Billion Trees” (PBT-TNC). Durante o encontro, os executivos conheceram mais sobre o projeto e o nível de tecnologia e de inovação da empresa voltados a aspectos ambientais. “Este programa tem a finalidade de desenvolver conhecimento prático para viabilizar economicamente a restauração ambiental e, consequentemente, a adequação ambiental das pequenas e médias propriedades rurais”, observa Tathiane Sarcinelli, analista de meio ambiente da Fibria, que acompanhou o grupo durante a visita.
