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Publicado: 24/10/2013 12:51h

Fibria atinge recorde e menor nível de alavancagem de sua história

Fibria atinge recorde e menor nível de alavancagem de sua história

?  Recompra de US$ 223 milhões (R$ 502 milhões) de bonds proporcionará economia anual de US$ 16 milhões. ?  Aumento de preços em reais e gestão de custos elevou Ebitda ajustado para patamar recorde de R$ 762 milhões, alta de 33% na comparação com o 3T12. ?  Alavancagem cai para 2,9 vezes em dólar, menor nível desde a criação da companhia. ?  Fibria obtém lucro de R$ 57 milhões no período.

A manutenção do dólar em patamares valorizados em relação ao real durante o terceiro trimestre contribuiu para que a Fibria alcançasse bons resultados operacionais no período. A companhia registrou receita líquida de R$ 1,84 bilhão de julho a setembro deste ano, com crescimento de 18% em relação a igual intervalo de 2012. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) aumentou 33% na mesma base de comparação, alcançando R$ 762 milhões, com elevação da margem Ebitda de 37% para 41%.

As vendas de celulose da Fibria somaram 1,3 milhão de toneladas no terceiro trimestre deste ano, volume 3% superior ao verificado em igual intervalo de 2012, principalmente em função do maior volume de vendas para a América do Norte e Ásia. A produção chegou a 1,35 milhão de toneladas de celulose, com incremento de 2% frente ao terceiro trimestre do ano passado. Nos últimos doze meses a companhia vendeu a totalidade de sua produção de celulose.

Aliado ao desempenho operacional positivo, o foco da Fibria na estratégia de redução do endividamento fez com que, ao longo do terceiro trimestre, a companhia efetuasse novas recompras de bonds no total de US$ 223 milhões, o que colaborou para a redução de 13% na dívida bruta na comparação com o mesmo período do ano passado, que chegou a R$ 9,5 bilhões ao fim de setembro. Assim, a alavancagem da Fibria, medida como a relação entre dívida líquida e Ebitda, caiu para 2,9 vezes em dólar, atingindo o menor patamar desde a criação da companhia, em 2009. No fim do trimestre, a companhia tinha R$ 1,2 bilhão em caixa e linhas compromissadas de R$ 1,4 bilhão, resultando numa liquidez de R$ 2,6 bilhões.

Também decorrente do melhor resultado operacional, como evidenciado pelo aumento de 33% do Ebitda, a Fibria registrou lucro líquido de R$ 57 milhões de julho a setembro de 2013, ante um prejuízo líquido de R$ 212 milhões no mesmo período do ano passado. Descontando-se o impacto de R$ 56 milhões no resultado referente à recompra de bonds, o lucro líquido chegaria a R$ 144 milhões no trimestre.

Ainda que o IPCA tenha indicado uma inflação de 5,9% nos últimos 12 meses e o câmbio médio tenha apresentado 13% de desvalorização – sendo que atualmente cerca de 15% do custo-caixa da companhia é atrelado ao dólar –, a Fibria registrou uma elevação de apenas 5% do seu custo-caixa de produção, excluindo-se o efeito das paradas programadas de manutenção. Em relação ao mesmo trimestre de 2012, o custo-caixa da companhia aumentou 2%.

Classificação de risco – A Agência de classificação de risco Moody’s melhorou, em 3 de setembro, a perspectiva do rating da Fibria de estável para positiva. A companhia permanece avaliada em Aa2.br, na escala nacional, e Ba1, na global – um degrau abaixo do Grau de Investimento (Baa3). Em nota, a agência relacionou a mudança na perspectiva com “a melhoria em curso do desempenho operacional da empresa e a redução dos níveis de sua dívida”. A Moody’s também citou em sua opinião de crédito que a transparência da Fibria acima da média contribui favoravelmente na qualidade de seu rating.

Sustentabilidade e Criação de Valor – A Fibria foi selecionada para compor a carteira 2013/2014 dos índices Dow Jones de Sustentabilidade Global (DJSI World) e Dow Jones de Sustentabilidade Mercados Emergentes (DJSI EmergingMarkets), que reúnem respectivamente as melhores empresas do mundo e dos mercados emergentes sob o ponto de vista da sustentabilidade corporativa. A companhia foi escolhida como líder do setor de Produtos Florestais e Papel no DJSI World, segmento que conta somente com mais uma representante na carteira (a finlandesa UPM-Kymmene), de um total de 11 companhias avaliadas no mundo. No DJSI EmergingMarkets, há apenas duas empresas do setor – Fibria e Duratex –, sendo a Fibria apontada também como líder entre as oito companhias que concorreram ao índice. O anúncio do Índice Dow Jones de Sustentabilidade foi feito em 12 de setembro pela RobecoSAM, empresa independente voltada para investimentos sustentáveis com sede na Suíça. Também em setembro, a companhia foi a única empresa da América Latina selecionada pela RobecoSAM para sua publicação “The 10 Game Changers – Changingtheindustrythroughsustainability”, que segundo sua opinião são as mais visionárias do mundo por estarem à frente de suas indústrias no que diz respeito a aspectos ambientais, sociais e de governança. Esta revista é voltada para o segmento de investidores institucionais que consideram os aspectos de sustentabilidade em suas decisões de investimento.

Neste trimestre a Fibria teve outros reconhecimentos importantes, como a nomeação pelo jornal Valor Econômico como a empresa do ano, dentre todas as indústrias, sendo também a primeira colocada em geração de valor e receita líquida do setor de papel e celulose. Foi reconhecida como uma das empresas públicas mais transparentes do Brasil pela Anefac-Fipecafi-SerasaExperian pela qualidade de suas demonstrações financeiras de 2012. A revista Capital Aberto elegeu a companhia como a 2ª colocada no prêmio “As melhores companhias para os acionistas”, entre empresas com ativo acima de R$ 15 bilhões. O prêmio destaca a rentabilidade do negócio, rentabilidade da ação (EVA®), liquidez, governança corporativa e sustentabilidade.

Fonte: Pauta 6 Comunicação 27 3235.6989

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