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Publicado: 30/11/2016 01:00h

Fibria atinge 71% da execução da obra de ampliação da unidade de Três Lagoas, prevista para ser concluída no início do quarto trimestre de 2017

Fibria atinge 71% da execução da obra de ampliação da unidade de Três Lagoas, prevista para ser concluída no início do quarto trimestre de 2017
Maior produtora global de celulose de eucalipto anuncia investimentos (Capex) de R$ 2,06 bilhões para 2017 durante o 6º Fibria Day, em Nova York (EUA)

Nova York (EUA), 30 de Novembro de 2016 – A Fibria, empresa brasileira de base florestal e líder mundial na produção de celulose de eucalipto, informa que já executou 71% da obra de ampliação da sua unidade de Três Lagoas, no estado do Mato Grosso do Sul. Batizado de Projeto Horizonte 2, esse é um dos maiores projetos privados em curso no Brasil e irá adicionar 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano à capacidade de produção da companhia. A previsão é de que a nova fábrica comece a produzir no início do quarto trimestre de 2017. 

A Fibria irá fazer investimentos de capital (Capex) no valor de R$ 2,06 bilhões (US$ 604 milhões) em 2017. O montante, que não inclui os investimentos previstos para a ampliação da unidade de Três Lagoas, será apresentado hoje durante o 6º Fibria Day, encontro anual entre analistas de mercado, investidores e os principais executivos da companhia na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). 

O valor do investimento (Capex) da Fibria no projeto de expansão, que foi estimado em R$ 8,745 bilhões (US$ 2,396 bilhões) em novembro de 2015, foi ajustado para R$ 7,492 bilhões (US$ 2,254 bilhões) em outubro deste ano, representando uma economia de R$ 1,253 bilhão (US$ 142 milhões) em função principalmente de ganhos de produtividade, do bom andamento da obra e de condições favoráveis obtidas nas negociações junto aos fornecedores, dentre outros fatores. 

“As obras do Projeto Horizonte 2 seguem à frente do cronograma e abaixo do custo inicialmente previsto. Esse projeto, que irá ampliar a nossa liderança no mercado global de celulose, cria para a indústria uma nova referência mundial de curva de execução em função da alta produtividade que temos obtido”, diz Marcelo Castelli, presidente da Fibria. 

O suprimento de madeira para a operação da nova unidade em Três Lagoas virá de florestas cultivadas no Mato Grosso do Sul e segue conforme o planejado. Dos 187 mil hectares de florestas plantadas necessárias para abastecer a nova fábrica, a Fibria já conta com 125 mil hectares plantados em áreas próprias, arrendamentos e parcerias. Outros 7 mil hectares serão plantados ainda neste ano. Os 55.000 hectares restantes serão plantados em 2017 e 2018. O raio médio das florestas até a linha de produção da Fibria será de até 100 quilômetros, um dos mais competitivos do mercado global de celulose. 

A Fibria estima que o Projeto Horizonte 2 entrará em operação com uma capacidade de produzir 300 mil toneladas de celulose em 2017. No ano seguinte, com a curva de aprendizagem, a segunda linha da unidade de Três Lagoas já terá capacidade de produzir 1,74 milhão de toneladas de celulose de eucalipto, chegando a 1,85 milhão de toneladas/ano em 2019. A partir de 2020, estará operando em sua capacidade máxima de 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano. 

Com a finalização do Projeto Horizonte 2, o custo caixa de produção da Fibria, hoje um dos mais competitivos do mercado global de celulose, ficará ainda mais baixo. Atualmente, o custo caixa de produção da companhia é de US$ 206 por tonelada de celulose, abaixo da média do setor no Brasil (US$ 232/ton), do Chile/Uruguai (US$ 299/ton), da Indonésia (US$ 305/ton), dos países Ibéricos e Canadá (US$ 351/ton), da China (US$ 437/ton) e dos Estados Unidos (US$ 453/ton), conforme estimativas de consultoria especializada no setor. Em 2021, com a nova fábrica na unidade de Três Lagoas já produzindo a plena capacidade, somada a redução da participação da madeira de terceiros, a Fibria estima que seu custo caixa de produção cairá para US$ 155 por tonelada. 

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Fibria, Guilherme Cavalcanti, destaca a forte posição de caixa da companhia. “A Fibria está com uma robusta posição de caixa de cerca de US$ 1 bilhão, o que nos dá enorme conforto para continuarmos com nosso plano de investimento em Três Lagoas. Esse montante, somado às linhas ainda não sacadas referentes ao financiamento do Projeto Horizonte 2, que totalizam US$ 1,2 bilhão, é mais do que suficiente para cobrir todo o volume financeiro necessário para a conclusão do projeto, que é de US$ 1,3 bilhão, e pagar todas as dívidas que irão vencer em 2016, 2017 e 2018. Além disso, já a partir do final de 2017 teremos como fonte de liquidez a receita gerada com as vendas da nova linha de produção de Três Lagoas, impactando positivamente o nosso fluxo de caixa livre”, afirma Cavalcanti.

Para o diretor comercial da Fibria, Henri Phillippe Van Keer, a demanda global por celulose deverá permanecer forte para o ano que vem, com crescimento estimado em 1,35 milhão de toneladas, não concentrado totalmente na China, conforme ocorreu este ano. Pelo lado da oferta, o atraso da entrada de novas capacidades, conversões e fechamentos de fábricas antigas de celulose também devem contribuir para um cenário favorável para a Fibria.

Em Nova York, os executivos da Fibria participam da cerimônia de encerramento do pregão, tocando a tradicional campainha (“Closing Bell”) ao lado de representantes da NYSE.

Fonte: Pauta 6 Comunicação
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