Uma das maiores dificuldades enfrentadas para extração de petróleo no Norte do Estado atualmente tem sido a viscosidade do produto encontrado na camada onshore, o que dificulta que as máquinas tragam o petróleo para a superfície. Mas graças a uma tecnologia desenvolvida no Espírito Santo e aprimorada pela empresa capixaba TecVix, incubada da TecVitória, esse processo tem se tornado mais fácil e a obtenção deste produto tem sido possível, e com maior economia de recursos.
A empresa desenvolveu o projeto de aprimoramento de um tubo que injeta vapor no equipamento responsável pela extração do petróleo, diminuindo a densidade e tornando o produto mais fácil de ser extraído. A inovação também gera otimização e redução nos custos de retirada do produto do solo. O equipamento já está em operação e figurou entre os três primeiros lugares do Prêmio Nacional de Inovação – Categoria Inovação Tecnológica, que apresentou seus vencedores no mês de maio, em São Paulo. O projeto foi o único representante capixaba a chegar na final e atentou para a importância do desenvolvimento de ideias diferenciadas no Espírito Santo.
O desenvolvimento do equipamento foi feito por uma equipe de aproximadamente 20 pessoas e contou com a participação de importantes entidades, como a Universidade Federal do Espírito Santo e a Petrobras, que enxergou a importância do projeto e fechou uma parceria com a TecVix. A ideia agora é expandir e implantar o produto em poços de petróleo espalhados por todo o Brasil e, até mesmo, no exterior.
A viabilização do projeto se deu através do antigo Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás, agora ampliado pelo Fórum Capixaba de Petróleo e Gás, considerado uma das mais exitosas experiências regionais no setor.
Com a coordenação da Findes, Governo do Estado e Petrobras, além da participação de empresas privadas, universidades e instituições interessadas no tema, a vertente tecnológica do Fórum já conseguiu articular o desenvolvimento de diversos equipamentos de melhoria para a extração de petróleo no Brasil. Fonte: Mile4 Assessoria de Comunicação
