Viajar com segurança é o que todos desejam. Por isso, manter a revisão em dia é fundamental. No entanto, dentro do carro, um item que muitas vezes não é lembrado é o banco. Ele deve ser ajustado para se adequar ao tamanho do motorista e dos passageiros.
 
“O melhor é que o encosto esteja sempre mais alto ou na mesma altura da cabeça, para que ela seja apoiada por completo”, explica o cirurgião de coluna Lourimar Tolêdo, responsável pelo Serviço de Cirurgia da Coluna Vertebral da equipe de ortopedia do Hospital Metropolitano (Serra).
 
Segundo ele, isso impede o chamado “golpe chicote”, em caso de colisão ou de freada brusca. “Nessas situações, o pescoço é projetado para frente e retorna rapidamente para trás, em movimentos chamados de hiperflexãoe hiperextensão, respectivamente, e que podem ocasionar vários problemas, desde dor na coluna cervical ao deslocamento de vértebras e à hérnia de disco”, alerta o médico.
 
Proteção dos pequenos
 
O uso da cadeirinha para transportar menores de dez anos, além de ser obrigatório pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é uma medida de segurança. O ortopedista Lourimar Tolêdo aconselha que os pais pesquisem bem antes da compra, de forma a escolher o tipo ideal para a idade, o peso e a altura da criança.
 
“Às vezes,ela tem mais de dez anos, só quenão é alta o suficiente para usar o cinto de segurança como um adulto. Então, a opção é um assento de elevação, que suporta até 36 kg”, afirma. É importante também que o encosto da cadeirinha seja regulável, para amenizar o indesejado “golpe chicote”.
 
Por último, os cintos do abdômen e do ombro devem passar por baixo dos braços da criança.Entretanto, o médico adverte que aquele usado no ombro nunca devepressionar o pescoço, pois isso pode causar enforcamento ou fratura, se ocorrer um acidente.