Apesar do queda, quando comparado o acumulado dos sete primeiros meses do ano o crescimento da indústria capixaba foi de + 3,1%

No mês de julho de 2017, a produção industrial no Espírito Santo recuou -8,3% na comparação com junho do mesmo ano, na série livre dos efeitos sazonais. A marca foi a maior queda registrada entre as 15 regiões do país consideradas na pesquisa.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a qual apontou ainda que na comparação contra julho de 2016, o setor registrou queda de -4,4% após cinco meses de crescimento.

O desempenho negativo do setor industrial capixaba se deve, principalmente, ao resultado da Indústrias Extrativa (-9,4%), influenciada pela menor produção de óleos brutos de petróleo. Já o principal impacto positivo foi registrado no setor de fabricação de produtos alimentícios (+8,3%).

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, em comparação com igual período de 2016, a indústria capixaba apresentou crescimento de +3,1%, o terceiro maior entre as regiões pesquisadas, atrás apenas dos estados do Paraná (+3,9) e Santa Catarina (+3,5).

Segundo a pesquisa, os maiores avanços foram registrados no setor de Fabricação de produtos alimentícios (+10,5%), Indústria Extrativa (+4,5%), Fabricação de celulose, papel e produtos de papel (+3,7%) e Metalurgia (+0,4%). O setor de Fabricação de produtos de minerais não metálicos (-5,1%) foi o único a registrar queda neste tipo de confronto

Por outro lado, no acumulado em 12 meses, em comparação com igual período do ano passado, a indústria capixaba ficou com o terceiro pior resultado entre as regiões pesquisadas, apresentando um recuo de -4,5%, com redução do ritmo de queda em virtude da diminuição dos efeitos da paralisação da Samarco sobre este indicador.