A Prefeitura de Vitória fechou suas contas de 2016 no azul, isso é, com saldo positivo. O superávit provisório alcançou a cifra de R$ 51 milhões,em saldo apurado neste final de semana. Pelo resultado, o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, agradeceu a todos os servidores e, de uma forma especial, ao secretário municipal de Fazenda, Davi Diniz de Carvalho, e a sua equipe.

Para o prefeito, essa sobra é muito importante porque vai completar a falta de recursos de 2017. "Fechamos as contas no azul, com uma ‘folga’ de R$ 51 milhões, que será muito importante e bem-vinda porque vai complementar o orçamento de 2017, que será ainda menor do que o de 2016".

E elogiou: "Davi liderou esse trabalho junto aos secretários e suas equipes, diariamente, com ética, enorme eficiência e capacidade de agregação. É um secretário muito querido, de uma equipe extremamente competente, uma das melhores do Brasil".

O secretário Davi Diniz de Carvalho informou que o superávit é provisório até 31 de março deste ano e que, até lá, vai ficar entre R$ 48 milhões e R$ 53 milhões.

"Diante do cenário catastrófico que o País vive, essa é a melhor notícia de todos os tempos em relação às finanças do município. Se a gente lembrar que, no ano passado, nós viramos o ano devendo R$ 83 milhões, este ano nós viramos o ano com R$ 51 milhões de disponibilidade", comemorou Davi Diniz.

Comprometimento
Na opinião dele, isso demonstra para a população de Vitória o comprometimento dos servidores da Secretaria de Fazenda e o compromisso da atual gestão em cumprir todas as leis existentes. "A Prefeitura sempre agiu de forma transparente e eficiente, e isso demonstra o rigor que a gestão tem em cumprir todas as normas e leis", reforçou.

Redução de gastos
A gestão Luciano Rezende, conforme lembra o secretário Davi Diniz, desde 2013, quando foi publicado o primeiro decreto, fez normas de redução de despesas, repetiu em 2014, fez outros dois decretos nesse sentido em 2015 e criou o Comitê Gestor, que fez com que a máquina tornasse mais eficiente o seu gasto público.

A Prefeitura, segundo o secretário, passou a gastar menos, mantendo os mesmos serviços todos abertos. "Além disso, tivemos o Refis 2014, que injetou em torno de R$ 60 milhões na Prefeitura e deu um fôlego naquele momento. Mas o grande trabalho que foi feito foi realmente a redução do custeio. Vitória foi a capital que mais reduziu custeio, segundo a revista Anuário Multi Cidades: Finanças dos Municípios do Brasil – ano 2017, publicada pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP)”, disse Davi.

O jornal Folha de São Paulo também publicou no final do ano passado reportagem com pesquisa na qual Vitória aparece como a capital que mais perdeu recursos nos últimos quatro anos e a que mais reduziu custeio no mesmo período.

"Tivemos uma queda grande de receita, mas tivemos também uma queda grande de despesas com custeio. Fomos a capital que mais perdeu recursos e a que mais reduziu custeio”, lembrou Davi.

Para Davi Diniz, fechar o ano no azul foi ótimo, cumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de forma transparente e eficiente, mas ele faz um alerta: “A dificuldade para 2017 continua. Vencemos a batalha, mas a guerra continua".