A Montanha da Esperança, casa de acolhida e Centro de Formação Profissional, está com visitas especiais neste fim de ano. A instituição, que atende adolescentes de 12 a 18 anos em situação de risco social, está recebendo nove jovens voluntários de países da América Latina que estão fazendo intercâmbio no Brasil. Os intercambistas irão passar as festas de fim de ano com os abrigados e retornam para o seu país de origem no dia 20 de janeiro.
 
Vindos da Colômbia, Chile, Costa Rica, Argentina e México, os jovens, que têm idade entre 18 e 25 anos, estão desenvolvendo atividades em diversas áreas, por meio da troca de experiências do que aprendem na faculdade com a realidade local e da Montanha da Esperança.
 
Integrantes dos intercâmbios sociais da AIESEC, eles estão trabalhando em dois projetos principais: o Smartketing, que tem como objetivo fazer um planejamento de marketing e implementar estratégias efetivas na instituição por meio de diferentes ferramentas; e o Gira Mundo, em que os estudantes estrangeiros dão aulas e oficinas sobre meio ambiente, educação e saúde, além de possibilitar o contato dos abrigados com a cultura e a língua de outros países. Entre os assuntos que estão sendo trabalhados com os adolescentes da Montanha da Esperança estão os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).
 
“Vimos nesse intercâmbio uma grande oportunidade de entregar o nosso conhecimento com metas e projetos para o aprimoramento de ambas as partes. Estamos tendo uma experiência muito gratificante. Tivemos uma boa recepção aqui e todos estão atentos às atividades e com muita vontade de aprender e compartilhar conosco e nossas culturas. Esta é uma instituição muito organizada, com excelente planejamento e muitas coisas para fazer. Estamos entregando cada dia mais de nós e aprendemos com isso”, relatam os visitantes.
 
Montanha da Esperança
 
Além de oferecer cursos de capacitação profissional para jovens e adultos da Grande Vitória, a Montanha da Esperança atende adolescentes de 12 a 18 anos em situação de risco social. Eles moram na instituição, onde, além de tudo o que faz parte de um lar amoroso, fazem cursos profissionalizantes e se preparam para a vida autônoma e a inserção no mercado de trabalho ao completarem 18 anos.
 
“Esta é uma organização que tem muito bem definido seus objetivos, alinhamentos, focos e ideais para ajudar a todos que passam por aqui. Funciona como uma família, implementando valores, costumes e boas tradições, gerando assim um ambiente favorável e de boa convivência, pelo qual o trabalho tem sido exitoso e viável”, afirmam os intercambistas.