Entre as expressões mais comuns ouvidas neste início de 2019 como conciliação, renovação e esperança, acrescento uma fundamental para que os desejos dos capixabas sejam realizados: atitude. Afinal, passado o tempo das aspirações, a hora é de arregaçar mangas e ser parte, efetiva, do processo de realizações, para que os sonhos aconteçam.
A necessidade imediata de ação é ainda maior no setor empresarial. Após um ano de desafios e turbulências, é premente a retomada da economia, do acesso ao crédito, de mais investimentos, de consumo. Neste Novo Ano, já impactado pelos novos Governos nos Palácios Alvorada e Anchieta, a recuperação econômica tem sido um dos principais itens da cesta de desejos dos brasileiros.
O fato é que o novo ano já começou e, se desejamos que ele seja diferente, precisamos agir diferente. Há 20 anos atuando no setor empresarial, sei que somente com planejamento, foco e trabalho duro transformamos realidades.
Sei também que juntos somos melhores e fazemos mais. Por isso, para aqueles que querem mudança no ritmo que o mundo impõe, proponho a união, o associativismo ou, como os tempos modernos ditam, a gestão colaborativa.
Modismos à parte, sabemos que a união das empresas em entidades corporativas tem expressiva importância econômica e financeira. Uma das vertentes mais relevantes destas organizações é o suporte que oferecem aos seus filiados para potencializar seus negócios e desenvolver estratégicas competitivas. O associativismo é forte mobilizador para o desenvolvimento, mas muitas vezes é pouco valorizado.
Por isso, a hora é de união com atitude. E não se trata de trabalhar buscando apenas o próprio crescimento, a geração de empregos ou renda. As entidades empresariais sabem que precisam cuidar também de seu entorno, da sua cidade, do seu Estado. Aos seus projetos empresariais, elas unem os trabalhos sociais com interesses públicos diversos. Praticando um associativismo mais moderno, geram melhores resultados econômico e financeiro para muitos, promovem o crescimento em escala, de forma sustentada, reduzem riscos e implementam novas tecnologias.
Somos uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento das empresas e da sociedade. O que precisamos agora é ir além, trocando sinergias e networking, crescendo em rede, criando novos laços. Para isso, é preciso que o setor empresarial capixaba mude o seu “chip” e se dedique a construir com maior eficiência e competitividade para suas empresas e capixabas.
Alexandre Schubert, diretor Institucional da Associação Empresarial de Cariacica (AEC)