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Publicado: 16/07/2018 00:00h

A união do setor metalmecânico capixaba nascia há 47 anos

A união do setor metalmecânico capixaba nascia há 47 anos

Quando as poucas e pequenas serralherias da Grande Vitória se uniram para fundar em 1971 um sindicato que as representasse, antecipavam há quase meio século um nível de consciência que hoje é reverenciado como atestado de maturidade: a visão do associativismo como comportamento de grupo necessário para assegurar condições favoráveis ao desenvolvimento das empresas de uma mesma atividade.

A embrionária organização do setor evoluiu com o tempo, enrijeceu-se como os seus principais insumos – o ferro e o aço – e desde então atua na vanguarda da conscientização empresarial dos seus associados, não apenas na defesa dos interesses comuns ao conjunto da atividade, como também na promoção de outros recursos que se cobram ao empreendedor na modernidade: a visão de qualificação do capital humano, a assimilação das melhores práticas gerenciais, a atenção com a imposição da inovação como recurso de sobrevivência em um mundo onde a transformação – que sempre ocorreu – se processa de modo vertiginosamente acelerado.

Ao longo dessas quase cinco décadas, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Espírito Santo (Sindifer) consolidou-se como uma das mais expressivas e dinâmicas representações associativas, condição que resulta do reconhecimento de sua efetividade como representante mostrando-se atenta à pauta das questões empresariais, tanto as conjunturais quanto as estruturais. As menos de uma dezena de pequenas indústrias que se reuniram para a fundação da entidade, no início dos anos 70, hoje se espraiam por centenas de empresas e formam o seu quadro de associados, estabelecendo uma sólida base em relação ao universo do setor.

Para além da consciência política da necessidade do associativismo, as cerca de 700 empresas que integram hoje o quadro do Sindifer também tem a clara percepção do valor que lhes é entregue na forma dos serviços que o sindicato procura disponibilizar-lhes. As mediações que a entidade faz das questões trabalhistas, a intermediação permanente com as grandes plantas que responderam historicamente pelo incremento do setor ao elevarem consideravelmente o percentual do conteúdo capixaba em suas obras, a prospecção dos temas que restringem a gestão dos associados – quer na área contábil, tributária, jurídica – incluem-se entre as atividades que o Sindifer realiza como entrega de valor aos seus associados.

As sucessivas direções do Sindifer têm se mostrado atentas as transformações que os processos produtivos experimentam, no curso de uma tecnologia que fixa novos parâmetros, reinventa processos, reconfigura a dinâmica industrial como um todo.

As recentes mudanças na Legislação Trabalhista brasileira trouxeram uma medida impactante para o cenário sindical, com a extinção da contribuição obrigatória. Se de um lado a medida desinstalou as entidades da zona de conforto de uma receita certa, de outro passou a exigir o reconhecimento da efetiva contrapartida da contribuição solicitada ao associado. Nesse aspecto, o Sindifer pode desfrutar do conforto de manter-se na vanguarda da missão que lhe compete, estatutariamente, pela clara percepção do setor metalmecânico à contribuição efetiva que a entidade presta aos seus associados.

Lúcio Dalla Bernardina, presidente do Sindifer e diretor-superintendente da Metalosa


Fonte: Iá! Comunicação
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