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Publicado: 24/08/2018 09:08h

A importação como vantagem competitiva para PME

A importação como vantagem competitiva para PME

O mercado de trocas internacionais se apresenta promissor para as empresas brasileiras que desejam iniciar no comércio exterior

 Os resultados da balança comercial brasileira, divulgados na última semana, foram positivos para o país. Até o início de agosto, os dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços contabilizaram um superávit US$ 362 milhões e, com cenário favorável internacionalmente, o mercado de trocas internacionais se apresenta promissor para as empresas brasileiras que desejam iniciar no comércio exterior.

Gilberto Campião, Professor da Associação Brasileira de Assessoria e Consultoria em Comércio Exterior, Abracomex, com mais de 25 anos de experiência no mercado internacional, afirma que não importa o tamanho da empresa, seja ela micro, pequena ou até MEI, a importação sempre surgirá como vantagem competitiva. “Atuar com o comércio exterior garante acesso a matéria prima inacessível no mercado doméstico, preços mais competitivos, novas tecnologias e processos”, exemplifica.

Porém, segundo o especialista, o processo de importação para as micro e pequenas empresas ainda é uma “caixa preta”, com informações desencontradas e confusas, que cria um ambiente de incerteza. “Existe uma variedade de legislações, informações desencontradas que mudam com frequência, e os erros são punidos com multas e despesas. Para evitar surpresas é preciso ter conhecimento do processo e montar um fluxo de acompanhamento desde a compra até a entrega no depósito”, indica.
 
Como iniciar no Comércio Exterior

O primeiro passo para uma empresa se abrir ao comércio internacional é se preparar. Para o Campião, é preciso ter clareza com o seu proposito na importação e entender os passos que se seguirão: como irá fazer a entrega desse produto no mercado, quais os diferenciais, qual a estrutura necessária, os recursos e como será vendido, são alguns dos exemplos.

O fato das compras acontecem em outros países, com vários atores envolvidos, como transportadoras locais, internacionais, aduanas e despachantes, torna o processo complexo. Por isso é importante estar atento às declarações e registros junto à Junta Comercial e o Siscomex, além de acompanhar as categorias de produtos importados e suas tarifas. Segundo o especialista procurar uma consultoria especializada logo no inicio do projeto de expansão é o ideal. “Começar certo é sempre a melhor recomendação”.


Fonte: Capixaba Conteúdo e Digital
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