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Publicado: 27/11/2014 14:12h

Vendas brasileiras de aço devem voltar aos volumes de 2010

Vendas brasileiras de aço devem voltar aos volumes de 2010

As vendas brasileiras de produtos siderúrgicos devem fechar 2014 com queda de 8,9% em relação ao ano passado, atingindo 20,8 milhões de toneladas, patamar próximo a 2010, segundo previsões do Instituto Aço Brasil. Já o consumo aparente tem queda prevista de 6,4% este ano, atingindo 24,7 milhões de toneladas.

As importações deverão atingir 4,1 milhões de toneladas, representando crescimento de 9,7%. As exportações deverão atingir 9,8 milhões de toneladas, aumento de 20,6% em relação ao ano passado, não devido à melhoria do mercado internacional, mas sim basicamente ao religamento do alto forno da Arcelor Mittal Tubarão e as suas vendas externas de placas.

Os números refletem o impacto de problemas sistêmicos do país como a alta carga tributária, cumulatividade dos impostos, custo da energia elétrica e câmbio valorizado. Fatores que vêm afetando não somente a indústria brasileira do aço como também seus principais setores consumidores. O Instituto Aço Brasil acredita que o elevado excesso de capacidade da ordem de 600 milhões de toneladas deve continuar no curto prazo; assim como a intensa competição acirrada pelo impacto da desaceleração do crescimento da China e aumento das exportações. Isso significa que os desvios de comércio devem permanecer. Diante desse quadro, a indústria brasileira do aço deseja investimentos e correção das assimetrias competitivas (defesa comercial eficiente e a utilização efetiva do instrumento do conteúdo nacional) de forma a assegurar o crescimento sustentável do mercado.

2015 – Assim como as previsões para PIB e produção industrial, as projeções do setor para 2015 apontam desempenho suavemente melhor do que neste ano. Num processo modesto de recuperação, as vendas internas (21,6 milhões de toneladas) devem aumentar 4%, mas ainda devem manter perda de 5,6% em relação a 2013. O consumo aparente (25,2 milhões de toneladas) de 2015 também deve aumentar em relação a este ano (2%), mas manterá perda de 4,7% em relação a 2013. O setor se preparou para atender a demanda, com investimentos em novas tecnologias, inovação em produtos e serviços, e parque industrial moderno.

Fonte: Assessoria de Imprensa Aço Brasil

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