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Publicado: 22/11/2018 17:06h

Projeto na Mina do Andrade garante a qualidade dos nossos aços especiais

Projeto na Mina do Andrade garante a qualidade dos nossos aços especiais

A ArcelorMittal inicia projeto que aumenta a vida útil e a qualidade do minério da Mina do Andrade, localizada em Bela Vista de Minas (MG). Uma planta de beneficiamento de itabirito - uma rocha portadora de ferro, porém com um teor mais baixo e com diversos contaminantes - será instalada na unidade, contribuindo para assegurar a qualidade do minério que abastece a usina de Monlevade. O material passará por um processo de enriquecimento do teor de ferro para garantir o padrão necessário à produção de aços especiais de alta qualidade, direcionados ao mercado automobilístico. “O itabirito não tinha aplicação industrial na ArcelorMittal já que não possuíamos o maquinário necessário para processá-lo. Com a planta, ele será aproveitado, proporcionando um aumento da vida útil da mina”, explica o Diretor Geral da BioFlorestas e Mina do Andrade, Wagner Barbosa.

O Projeto Itabirito também trará ganhos ambientais significativos. Além de ser implantada em área já impactada, não sendo necessário, portanto, desmatamento ou utilização de área nova, a planta utilizará o itabirito friável e semi-compacto, que antes eram apenas estocados, reduzindo o volume das pilhas do minério existentes na mina. “Também serão empregadas novas tecnologias de filtragens, que não necessitam de barragem de rejeito. E por meio do processo de circuito a úmido, 90% da água usada no processo de beneficiamento do itabirito será reaproveitada”, detalha o Gerente Geral de Operações da Mina do Andrade, Aércio Januzzi.

O Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) já emitiu a licença necessária para o início do projeto, que receberá investimento de R$ 115,7 milhões. As novas instalações contarão com sistemas de peneiramento, britagem quaternária, concentração magnética, filtragem do concentrado e do rejeito. Cinco separadores magnéticos foram adquiridos para a nova estrutura. Eles serão responsáveis por reduzir o percentual de sílica e fósforo, componentes que interferem na qualidade do minério. Inéditos na mina, eles passaram por testes realizados em parceria com a Fundação Gorceix e mostraram-se eficientes, exigindo menor consumo de água e mão de obra.

A obra deverá gerar 360 empregos diretos e indiretos e a previsão é que seja concluída no primeiro semestre de 2020.


Fonte: Assessoria de Imprensa ArcelorMittal
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