A ArcelorMittal Brasil, primeira produtora de aço no mundo a validar e a registrar um projeto de crédito de carbono no Comitê Executivo das Nações Unidas (UNFCCC), atendeu à chamada pública realizada pelo Ministério do Meio Ambiente a fim de neutralizar as emissões causadas pela realização da Copa do Mundo FIFA 2014 no Brasil. A empresa doou 70 mil toneladas em créditos de carbono, recebendo assim, das mãos da Ministra Izabella Teixeira, o Selo Baixo Carbono. Com isso, colaborou para a compensação dos gases de efeito estufa em atividades como obras, uso energético nos estádios e deslocamento de veículos oficiais. Onze empresas aderiram à iniciativa que alcançou 420,5 mil toneladas de gás carbônico equivalente (tCO2eq), unidade usada para medir a liberação de gases que interferem no aquecimento global. Isso significa sete vezes o necessário estimado pelo governo - 59,2 mil tCO2eq.

“Com essa ação a ArcelorMittal Brasil entende que contribui para a sustentabilidade, tendo como base nosso pioneirismo na criação de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)”, afirma Guilherme Abreu, gerente geral de meio ambiente da ArcelorMittal Brasil.

Os projetos de MDL desenvolvidos pela ArcelorMittal Brasil são voltados ao aumento da eficiência energética dos processos da empresa (recuperação de gases da aciaria e cogeração na coqueria - heat recovery) e mudança de modal de transporte (de rodoviário para marítimo) de bobinas de aço da ArcelorMittal Tubarão (Vitória – ES) para a ArcelorMittal Vega (São Francisco do Suil - SC). A geração de crédito desses projetos totalizam cerca de 3 milhões de toneladas de CO2 evitadas ao longo de dez anos. Além disso, a ArcelorMittal também desenvolve projetos de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) como, por exemplo, a partir do uso de carvão vegetal oriundo de florestas renováveis de eucalipto.

Fonte: Mosaico Gestão em Comunicação