A Vale informa que obteve a licença ambiental prévia (LP) para o EIA Global, expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O licenciamento do EIA Global compreende a ampliação das cavas de N4WS, N5S, Morro I e Morro II, que contém 1,8 bilhão de toneladas de reservas, e a permissão para pilhas de estéril no Sistema Norte de Carajás, Brasil. O próximo passo no processo de licenciamento ambiental é obter as licenças de instalação e operação, assim como a autorização para supressão vegetal.
"Estamos muito felizes, pois a Licença Prévia do EIA Global representa um passo importante para o crescimento da produção de minério de ferro e para o alcance de nossas metas, sempre com respeito ao nosso compromisso de agir de forma transparente e sustentável", disse o diretor-presidente Murilo Ferreira.
Complexo Minerador de Carajás
O Complexo Minerador de Carajás engloba a operação simultânea de cinco minas a céu aberto: N4E, N4W, N5E, N5W e N5 Sul. Atualmente, a mina de Carajás é a maior produtora de minério de ferro em operação do planeta. Das minas de Carajás saem aproximadamente 35% do minério de ferro produzido pela Vale anualmente. Uma vez extraído, o minério é peneirado, agregando valor aos diversos produtos decorrentes deste processo.
Compromisso Ambiental
O Complexo Minerador de Carajás ocupa menos de 3% da Floresta Nacional de Carajás. Em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), contribui para a conservação de uma área três vezes maior, de cerca de 1,2 milhão de hectares, que equivale a 10 vezes o tamanho de Belém, a capital do Pará. As operações da Vale nas minas de minério de ferro de Carajás estão alicerçadas em um Sistema de Gestão da Qualidade Ambiental - SGQA, implementado e certificado dentro dos padrões e procedimentos das Normas ISO 9000 (qualidade da produção) e ISO 14001 (qualidade ambiental). Dentre as ações realizadas em Carajás, a Vale desenvolve um amplo programa de recuperação de áreas que tem como objetivo a recomposição vegetal das áreas já mineradas com a utilização de espécies nativas da Floresta Nacional de Carajás. A empresa mantém ainda uma estruturada rede de monitoramento ambiental que avalia, sistematicamente, aspectos como a qualidade do ar, dos ruídos e vibrações e da água.