Os tributos pagos somaram R$ 676,2 milhões. Apenas a CFEM repassada a 13 municípios foi equivalente a R$ 187,3 milhões
Os desembolsos da Vale em Minas Gerais no primeiro semestre do ano ultrapassaram R$ 10,1 bilhões entre custeio e investimentos nas áreas de Mineração, Logística e Pesquisa Mineral, entre outros. A empresa produziu 90,6 milhões de toneladas de minério de ferro no período.
As atividades da Vale também geraram arrecadação de R$ 676,2 milhões em Minas Gerais, considerando-se os tributos mais importantes. Apenas o repasse da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) para 13 municípios produtores foi equivalente a R$ 187,3 milhões nesse período.
Para suportar suas operações, a Vale mantém quase 26 mil empregados próprios e terceiros permanentes no Estado.
Sustentabilidade
A Vale preserva em Minas Gerais mais de 68 mil hectares de área verde com os biomas Mata Atlântica e Cerrado, um volume 4 vezes maior do que a área minerada na região.
No primeiro semestre, houve uma redução de 3,2 milhões de m³ na captação de água das unidades do Estado, em comparação ao mesmo período do ano passado, o equivalente a 1,3 mil piscinas olímpicas. Atualmente, 87% de toda a água usada nas operações são provenientes de reutilização.
Os investimentos socioambientais nesse período foram de R$ 93,4 milhões. Nesse montante, estão incluídas ações de patrocínio e gestão de ativos culturais e ambientais da empresa, como o Memorial Minas Gerais Vale e a Biofábrica.
O único trem diário de longa distância de passageiros do Brasil, que passa na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), transportou 546,7 mil pessoas de janeiro a junho. Já os trens turísticos registraram 34.688 pessoas nos passeios entre as cidades de Ouro Preto e Mariana. Nos dois casos, o aumento de passageiros em relação ao primeiro semestre do ano passado foi de 14%.
Destaque também para as obras de revitalização da Praça da Liberdade, uma parceria da Vale com a Prefeitura de Belo Horizonte e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA). Desde 1991, a empresa mantém convênio com a Prefeitura de BH para manutenção do espaço.
Segurança
A empresa executou, no 1° semestre, diversas ações de PAEBM-Plano de Ação de Emergência de Barragem de Mineração. Esse documento do setor mineraltraz orientações específicas sobre prevenção e açõesnecessárias em caso de situações de emergência, como definição de áreas potencialmente afetadas em uma ruptura hipotética e fluxos de notificação e comunicação. Cada barragem da Vale possui seu PAEBM.
Para dar suporte a este trabalho, a Vale fez o mapeamento e cadastramento de dados de cerca de 22 mil pessoas e 11 mil edificações (casas, prédios, imóveis comerciais etc) nas áreas próximas às estruturas de barragens. As informações foram usadas para ajudar a definir, com ainda mais precisão, os locais de instalação dos alertas sonoros, os caminhos seguros e os pontos de encontro a serem usados pelas comunidades em caso de incidente com alguma barragem.
Nesse período, foram instaladas 84 sirenes, o equivalente a 49% do previsto para as operações da empresa em Minas Gerais, e realizados seis simulados nos municípios de Sabará, Brumadinho, Itabirito / Nova Lima, São Gonçalo do Rio Abaixo, Rio Piracicaba e Belo Vale, com adesão média de cerca de 75% da população estimada nas áreas diretamente afetadas. A Vale deve concluir a instalação de todas as sirenes até junho de 2019, dentro do prazo previsto pela portaria DNPM nº 70389 (maio de 2017).
Importante ressaltar, também, que as barragens da Vale seguem controles rigorosos de engenharia e segurança, com atestado de estabilidade conferido tanto por profissionais externos independentes como pelo órgão regulador, a Agência Nacional de Mineração.