A Vale divulgou nesta quarta-feira, 25 de abril, seu resultado financeiro referente ao primeiro trimestre de 2018. Entre os destaques, estão o lucro líquido de US$ 1,6 bilhão e o EBITDA de US$ 4 bilhões, muito semelhante ao trimestre anterior. “Isso é pouco usual devido à sazonalidade”, comenta o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani Pires, no vídeo abaixo. Segundo o diretor, o resultado foi conseguido graças à flexibilidade da cadeia de suprimentos de minério de ferro da Vale e do portfólio premium de produtos. “Chegamos a ter quase US$ 5 por tonelada de prêmios sobre o índice em nosso portfólio de produtos de minério de ferro, o que permitiu uma margem EBITDA de cerca de US$ 40 por tonelada”, explica Siani.
Nos metais básicos, a Vale conseguiu uma expressiva geração de caixa, de US$ 644 milhões, impulsionados pela recuperação dos preços de níquel e os altos preços do cobalto. “Também somos produtores premium de níquel e estamos muito bem posicionados para fornecer o níquel necessário para a revolução dos veículos elétricos”, afirma o executivo.
Com o recorde de vendas somado aos desinvestimentos de fertilizantes e carvão, a Vale conseguiu reduzir sua dívida ao menor patamar dos últimos anos, totalizando US$ 14,9 bilhões. Além disso, foram pagos US$ 1,4 bilhão em dividendos em março deste ano e houve a aprovação da nova política de remuneração de acionistas. “Com base nos resultados deste primeiro trimestre, a nova política prevê, em setembro de 2018, uma distribuição de dividendos de, pelo menos, US$ 1 bilhão”, projeta Siani.
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Nesta quinta-feira, a partir das 10h, o diretor-presidente Fabio Schvartsman e os diretores-executivos participarão de conferências com investidores.
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