Receita líquida atingiu R$ 7,5 bilhões no período, alta de 13% em relação a 2019
A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, comercializou 2,8 milhões de toneladas de celulose e papéis durante o terceiro trimestre deste ano. O volume, estável em relação ao mesmo período do ano passado, é um dos destaques do balanço trimestral divulgado pela companhia, que possui 11 fábricas no Brasil, incluindo a Unidade Aracruz (ES).
Os resultados do trimestre mostram que as vendas da Suzano continuam em patamares elevados, a despeito da tradicional retração da demanda mundial que normalmente acontece em terceiros trimestres, em função do período de férias nos países do Hemisfério Norte e dos impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus na economia mundial. O forte volume de vendas e o dólar favorável às exportações contribuíram para que a companhia registrasse receita líquida de R$ 7,5 bilhões entre julho e setembro, alta de 13% em relação ao mesmo período do ano passado.
Outro destaque positivo do trimestre foi o aumento de 17% no volume produzido de celulose e papéis, para um total de 2,8 milhões de toneladas. “Esses números refletem a dedicação e comprometimento dos nossos colaboradores e parceiros para garantir o abastecimento dos nossos produtos, tão essenciais à sociedade”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.
A companhia abastece cerca de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo com diferentes tipos de papéis e celulose, matéria-prima que é convertida em produtos como papel higiênico, fraldas, papéis de embalagem, papéis de imprimir e escrever, entre outros itens. Na Unidade Aracruz é produzida a celulose branqueada de eucalipto.
A geração de caixa operacional da companhia totalizou R$ 2,8 bilhões no trimestre, com expansão de 88% em relação ao mesmo período de 2019. Contribuíram para esse resultado o volume de celulose e papéis comercializados, o dólar favorável à exportação e o forte controle sobre as despesas operacionais. O custo caixa de celulose, indicador que dimensiona a competitividade produtiva da companhia, ficou em R$ 600 por tonelada (excluindo as paradas), praticamente estável em relação ao terceiro trimestre de 2019 e 8% inferior ao terceiro trimestre de 2019.
Ao longo do terceiro trimestre, a Suzano realizou paradas programadas em quatro complexos fabris, incluindo as linhas A e C da Unidade Aracruz (ES), a linha 2 da Unidade Mucuri (BA), a Unidade Suzano (SP) e a Veracel (BA). As paradas seguiram protocolos rigorosos de saúde e segurança a fim de minimizar os riscos de propagação da Covid-19. Dentre as ações, estão o reforço do distanciamento seguro e higienização dos ambientes, adequações de layout para transporte de pessoas, além de inspeção e monitoramento de pousadas e hotéis para a hospedagem dos profissionais de outras regiões.
Os investimentos destinados a atividades de manutenção, incluindo as paradas programadas, representaram parte relevante dos desembolsos realizados pela Suzano no trimestre. A companhia investiu R$ 1,2 bilhão entre julho e setembro, dos quais R$ 924 milhões (79% do total) em manutenção nas áreas industrial, florestal e outras. Mais R$ 243 milhões (21% do total) foram destinados a projetos de expansão e modernização, terras e florestas e terminais portuários.
Sobre a Suzano
A Suzano, empresa resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, tem o compromisso de ser referência global no uso sustentável de recursos naturais. Líder mundial na fabricação de celulose de eucalipto e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, a companhia exporta para mais de 80 países e, a partir de seus produtos, está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas. Com operações de dez fábricas, além da joint operation Veracel, possui capacidade instalada de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. A Suzano tem aproximadamente 37 mil colaboradores diretos e indiretos e investe há mais de 90 anos em soluções inovadoras a partir do plantio de eucalipto, as quais permitam a substituição de matérias-primas de origem fóssil por fontes de origem renovável. A companhia possui os mais elevados níveis de Governança Corporativa da B3, no Brasil, e da New York Stock Exchange (NYSE), nos Estados Unidos, mercados onde suas ações são negociadas.