Plantar árvores para proteger nascentes e mananciais hídricos, oferecendo condições para a sobrevivência de diversas espécies de plantas e animais. Nunca se falou tanto nisso quanto no último ano, quando os problemas de abastecimento surgiram em várias partes do País. Um programa desenvolvido pela Fibria, líder mundial na produção de celulose de eucalipto, vem dando a sua contribuição nesse sentido.
Trata-se do Programa de Restauração Ambiental, desenvolvido desde 2010, e por meio do qual a empresa já plantou, até o final do primeiro semestre deste ano, 6,7 milhões de árvores de diferentes espécies nativas. Isso na região que vai do norte do Espírito Santo ao sul da Bahia, passando pelo noroeste de Minas Gerais. “O objetivo do Programa é proteger o solo de processos de erosão, conservar nascentes e cursos d'água e aumentar a biodiversidade nas regiões onde a empresa atua”, ressaltou a analista de Meio Ambiente Florestal da Fibria, Tathiane Santi Sarcinelli. As ações desenvolvidas já contemplaram mais de 13 mil hectares de áreas que estão em processo de restauração. Deste total, 4.500 hectares, o que equivale a 4.500 campos de futebol, ficam no Espírito Santo. A recomposição ambiental faz parte das metas de longo prazo que a Fibria estabeleceu em diversas áreas e que devem ser alcançadas até 2025. No caso específico da restauração ambiental, a meta é restaurar mais de 40 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado nas áreas da empresa distribuídas nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Mato Grosso do Sul, que são os estados onde a empresa desenvolve atividades. A Fibria é signatária do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, que prevê a recuperação de 15 milhões de hectares de florestas no Brasil até o ano de 2050. A iniciativa reúne mais de uma centena de instituições e empresas que vêm contribuindo para recuperar a cobertura verde do País. Viveiros comunitários – Parte das mudas que a Fibria utiliza em seu Programa de Restauração Ambiental vem de viveiros comunitários que são parceiros da empresa. Dessa forma, além do aspecto ambiental, o programa da empresa também tem forte apelo socioeconômico. No Espírito Santo, as mudas de espécies nativas que vêm ajudando a enriquecer a Mata Atlântica são produzidas no viveiro Angelim 2, que fica em Conceição da Barra e é operado por pequenos agricultores que integram a Associação de Produtores de Mudas Nativas Angelim 2 (Apromuna). A Associação, que envolve a participação de 11 famílias, foi constituída com o apoio da Fibria, em 2009. Desde então, a empresa é o seu principal cliente na compra de mudas, o que contribui para reforçar a renda dessas famílias. Fonte: P6 Comunicação