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Publicado: 23/04/2014 13:52h

Câmeras ajudam a detectar incêndios em áreas florestais da Fibria

Câmeras ajudam a detectar incêndios em áreas florestais da Fibria

Nova tecnologia oferece informações em tempo real.

Identificar e controlar focos de incêndio nas áreas florestais antes que causem danos significativos é o principal desafio da equipe operacional da Fibria, principalmente considerando que a empresa tem cerca de 212 mil hectares de plantios no Espírito Santo, sul da Bahia e noroeste de Minas Gerais. A tarefa, entretanto, ganhou um importante reforço: um sistema de monitoramento por câmeras instaladas em pontos estratégicos dos plantios, que opera com tecnologia de alto padrão e eficiência. O novo sistema monitora as áreas da empresa 24 horas por dia, fornecendo informações em tempo real para a central de monitoramento de controle, o que assegura mais agilidade na detecção dos incêndios florestais.

As câmeras podem capturar imagens em um raio de 10 a 15 quilômetros de distância e, se não houver obstáculos, o alcance pode chegar a 40 quilômetros. O coordenador de Desenvolvimento Operacional da Fibria, Edmilson Bitti Loureiro fala sobre a escolha do novo sistema. “Vimos que a tecnologia poderia ser adaptada para a realidade da nossa empresa, ajudando a identificar focos de incêndio e auxiliando a segurança patrimonial”, explica.

O Sistema de Apoio à Detecção de Incêndios (Sadi) é baseado na tecnologia de monitoramento e vigilância das indústrias, sendo bastante empregado na detecção de incêndios florestais na Europa e na África do Sul. O Sadi, desenvolvido por uma empresa parceira, foi totalmente personalizado para a Fibria para monitorar a área florestal em tempo real.

24 horas no ar – O projeto teve início há dois anos e o primeiro piloto foi realizado em áreas da empresa no Espírito Santo, com câmeras monitorando 15 mil hectares de plantio. O resultado foi um sucesso e agora o sistema já faz a cobertura diária de 60 mil hectares de áreas florestais, o que corresponde a um terço dos plantios da Unidade Aracruz. A expectativa é de que esse sistema, que faz parte de um projeto corporativo da Fibria denominado “Floresta do Futuro”, possa ser implantado em todas as áreas da empresa, que somam mais de 900 mil hectares, aí incluídos todos os estados onde a base florestal da empresa está distribuída.

O sistema também contará com algumas evoluções. O desafio é criar um mecanismo no Sadi que identifique o foco de incêndio e emita um alerta sonoro e visual no painel de controle. “Já fizemos diversos testes em que o sistema emitiu o alerta antes da identificação do nosso operador da central, ou seja, o Sadi detectou o possível incêndio em menos tempo”, explica Caio Zanardo, gerente-geral de Planejamento e Desenvolvimento Florestal da Fibria.

Poder monitorar as áreas florestais à distância, 24 horas por dia, é fundamental para o negócio da Fibria, pois evita perdas de madeira e prejuízo para a empresa, além de reduzir os impactos à natureza causados pelos incêndios florestais. Além dos mais de 200 mil hectares de plantios florestais, as propriedades da empresa também abrigam 130 mil hectares de áreas de conservação no Espírito Santo, sul da Bahia e noroeste de Minas Gerais.

Prontos para o combate – A Fibria conta com equipes de brigadistas treinadas para combater incêndios florestais. Os avisos de focos de incêndio são enviados por profissionais que realizam o monitoramento dos plantios e transmitem o alerta por meio de rádios. Quanto mais rápido é iniciado o combate, melhores são os resultados obtidos. A detecção dos focos na fase inicial, portanto, é fundamental.

Durante os períodos críticos, como início do outono, os profissionais da empresa visitam os vizinhos dos plantios para distribuir kits de combate a incêndio e deixar os telefones de contato para que acionem caso percebam fumaça ou fogo. “Estimular o comportamento preventivo ao incêndio e o aviso imediato garante a segurança de todos”, reforçou Caio Zanardo.

Fonte:  Pauta6 Comunicação

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