A Samarco concluiu recentemente as obras do sistema de contenção de rejeitos em Mariana (MG), elevando em aproximadamente 6 milhões de metros cúbicos a capacidade de retenção de sedimentos remanescentes do rompimento da barragem de Fundão. As últimas estruturas concluídas foram a barragem de Nova Santarém, no Complexo Minerário de Germano, e o dique S4, em Bento Rodrigues.
“As duas obras complementam as estruturas já construídas na fase emergencial, como o dique S3 e as barreiras de contenção. Elas fortalecem e dão mais robustez e segurança ao sistema de contenção de rejeitos construído durante o ano de 2016”, afirma Rodrigo Vilela, diretor de Operações e Infraestrutura da Samarco.
Nova Santarém foi finalizada em dezembro de 2016, com capacidade de contenção superior a 5 milhões de metros cúbicos. A estrutura tem um modelo construtivo diferenciado e a função de impedir o carreamento de material para fora da área da Samarco.
Dique S4
A obra do dique S4 foi finalizada em 27 de janeiro. A estrutura tem o objetivo de evitar qualquer carreamento de sólidos da área impactada de Bento Rodrigues para o Rio Gualaxo. O S4 tem um caráter temporário e será desativado tão logo sejam definidos modelos de recuperação final da área de Bento. A área a ser alagada pelo dique S4 não afeta as ruínas e edificações existentes, como a Capela de São Bento e o cemitério.
Sistema
Nova Santarém e o dique S4 integram um sistema composto também pelos diques S1, S2 e S3, estruturas que tiveram suas obras finalizadas no início de 2016. Enquanto os diques S1 e S2 atenderam às necessidades em janeiro do ano passado, ainda no pico do primeiro período chuvoso, o dique S3 passou por obras de alteamento que foram encerradas no final de novembro.
Linha do tempo
Janeiro de 2016: Conclusão dos diques S1 e S2
Fevereiro de 2016: Conclusão do dique S3, fase 1
Novembro de 2016: Conclusão do alteamento do dique S3, fase 2 / Conclusão das primeiras barreiras de contenção
Dezembro de 2016: Conclusão de Nova Santarém / Conclusão de todas as barreiras de contenção.
Janeiro de 2017: Conclusão do dique S4