O PSA é uma das ferramentas escolhidas pela Fundação Renova para apoiar e estimular projetos de recuperação ambiental de áreas no meio rural
Ao bonificar financeiramente os proprietários rurais que preservam o ecossistema de suas propriedades, o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) dá um impulso para a mudança de cultura extrativista para a preservacionista no ambiente rural. Essa é uma das ferramentas de preservação e recuperação ambiental que mais cresce no Brasil e foi escolhida pela Fundação Renova para apoiar e estimular projetos de reparação de áreas no meio rural ao longo da Bacia do Rio Doce. O objetivo do programa é recuperar, em 10 anos, 40 mil hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de recarga hídrica e cinco mil nascentes ao longo da Bacia do Rio Doce.
A Fundação acredita que o Pagamento por Serviços Ambientais pode mudar a motivação do produtor ao mostrar que, quando ele preserva uma mata, por exemplo, está contribuindo para a fixação de carbono e para a proteção do solo e das águas – e ainda pode ganhar uma gratificação em dinheiro por isso.
O programa pretende, principalmente, aumentar a infiltração de água no solo e diminuição de processos erosivos. Isso será possível por meio de medidas como o plantio, a regeneração natural, com ou sem plantio de espécies nativas, a implementação de sistemas agroflorestais e a implementação de projetos de conservação do solo e água em áreas produtivas, como lavouras e pastagens, em regiões de nascentes que tenham uma ligação direta com as Áreas de Preservação Permanente (APPs).
As inscrições para o programa estarão abertas entre os dias 25 de maio e 25 de julho, mas o edital já pode ser acessado pel0 site da Fundação Renova. Há, também, um formulário para que o proprietário possa tirar suas dúvidas.