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Publicado: 24/01/2020 00:00h

Projeto patrocinado pela Petrobras captou mais de 600 mil toneladas de CO2 nos últimos dois anos

Projeto patrocinado pela Petrobras captou mais de 600 mil toneladas de CO2 nos últimos dois anos

No Clima da Caatinga realiza ações em Crateús (CE) e Buriti dos Montes (PI) desde 2011

O projeto No Clima da Caatinga captou, somente nos últimos dois anos, mais de 600 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Esse resultado vem acompanhado do prêmio Innovation Challenge, concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU) no final de 2019. No Clima da Caatinga venceu na categoria “Experiências inovadoras para a promoção do desenvolvimento sustentável”, pelas ações envolvendo comunidades do Piauí na conservação da caatinga.

Com patrocínio da Petrobras, o projeto realiza, desde 2011, numerosas ações de plantio e monitoramento de áreas recuperadas e de preservação, localizadas nos municípios de Crateús (CE) e Buriti dos Montes (PI). As ações foram divididas em três fases, com dois anos cada. Ao longo desse tempo, já foram plantadas mais de 100 mil mudas de espécies nativas e preservados 6.421 hectares de Caatinga — o equivalente a cerca de 86 campos de futebol. 

Em alinhamento aos compromissos da empresa com a agenda de baixo carbono até 2025, a Petrobras vem mobilizando os projetos do Programa Petrobras Socioambiental com atuação no tema Florestas e Clima, do qual o No Clima da Caatinga faz parte, a estimarem o carbono capturado da atmosfera.  A iniciativa permite o fortalecimento da curva de aprendizagem na quantificação de carbono a partir das ações de recuperação e conservação de florestas e uso sustentável do solo.
                            
Tecnologia sustentável 

A distribuição de  tecnologias sociais para armazenamento de água da chuva, o forno solar  e o fogão ecoeficiente (que consome menos lenha) no Piauí foram algumas das ações que chamaram a atenção dos avaliadores do prêmio Innovation Challenge. Aliado a essas tecnologias, o projeto também capacitou as famílias de catingueiros em meliponicultura (criação de abelhas), compostagem, gestão participativa de resíduos sólidos e sistema de reuso da água. Todos esses processos contribuem para a geração de renda dos sertanejos associada à conservação da caatinga, o único bioma exclusivamente brasileiro.  

Essas ações, que potencializaram o conhecimento e participação das comunidades, foram reforçadas com atividades de educação ambiental, envolvendo capacitação de professores e uso de livros didáticos com temas da caatinga. Os alunos do ensino fundamental, por sua vez, participaram de oficinas de arte, campeonatos esportivos, exposições e sessões de cinema.  

Principais resultados do projeto 

Durante a terceira fase do projeto, foram atingidas, diretamente, mais de 1.500 pessoas em 40 comunidades do Ceará e Piauí e cerca de 14.500 pessoas foram beneficiadas com as ações de educação ambiental, em 33 escolas. Em dois anos, 62 hectares foram restaurados e monitorados e dois planos de manejo foram elaborados com a finalidade orientar a gestão dos recursos naturais (fauna e flora) da Unidades de Conservação Chico Bibino e Olho D´Agua do Tronco, ambas em Crateús (CE). Essa área restaurada somada às unidades de conservação mencionadas, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) da Serra das Almas e a fazenda Gameleiras (440 hectares, recém incorporados a RPPN) compõem o resultado de 6.421 hectares de caatinga preservada estimando nessa área cerca de 615.274 toneladas de CO2 sequestrados. 

Os impactos positivos do No Clima da Caatinga também foram sentidos pelas  espécies de felinos. As pesquisas científicas realizadas com armadilhas fotográficas mostraram que as onças pardas, por exemplo, voltaram a circular na floresta. Isso é um indicador de que a cadeia alimentar mais complexa está preservada, garantindo a sobrevivência de animais de maior porte e não apenas aqueles que se alimentam de folhas e frutos.


Fonte: Agência Petrobras
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