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Publicado: 11/02/2019 19:56h

Petrobras assina contrato EPCI para o sistema submarino do campo de Mero

Petrobras assina contrato EPCI para o sistema submarino do campo de Mero

Negócio com a TechnipFMC prevê fornecimento de dutos rígidos e instalação de equipamentos submarinos

Uma modalidade contratual integrada, conhecida como EPCI (Engineering, Procurement, Construction and Installation), será utilizada na instalação do sistema submarino do projeto Mero 1, no pré-sal da Bacia de Santos. O contrato com a TechnipFMC prevê o fornecimento e a instalação dos dutos rígidos (risers e flowlines) para produção e para injeção de água e gás, que interligarão os poços ao FPSO Guanabara, primeira unidade de desenvolvimento da produção do campo de Mero. A empresa também será responsável pela instalação, a 2.100 metros de profundidade, dos manifolds submarinos de controle, umbilicais e dutos flexíveis. O início da interligação acontecerá no primeiro trimestre de 2021.

O gerente geral de Libra, Paulo Rovina, ressalta que uma parte importante do contrato será o serviço de instalação, que exige embarcações grandes e caras para lançamento de dutos rígidos, os chamados Pipe Laying Vessels (PLVs). Cada dia a mais de seu uso representa aumento significativo nos gastos. “Serão interligados 13 poços, seis produtores e sete injetores de água e gás (WAG). É muito importante termos um planejamento robusto para aplicação desses recursos no projeto”, explica Rovina. O contrato prevê que a Petrobras informará periodicamente uma janela de tempo para início das instalações, que vai se reduzindo (de 180 até sete dias) de acordo com o avanço do projeto, minimizando as incertezas do prazo do serviço para o fornecedor. “Deixamos bem transparente como vamos sinalizar cada uma dessas datas”, afirma o gerente geral.

Para Mero 1, serão instalados mais de 100km de dutos rígidos, sendo aproximadamente 49km de produção e 55km de injeção. “É um grande escopo de trabalho em que teremos a medição dos serviços de forma bastante objetiva, considerando marcos contratuais bem definidos e facilitando a verificação e reconhecimento de custos pelo gestor do contrato de partilha, a PPSA”, afirma Rovina, acrescentando que o modelo contratual pode ser replicado para os projetos posteriores dos contratos de partilha de produção.

O primeiro óleo de Mero 1 está previsto para o primeiro semestre de 2021. O FPSO Guanabara terá capacidade para produzir até 180 mil barris de petróleo por dia.


Fonte: Assessoria de Imprensa Petrobras
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