Do Ensino Infantil ao Médio, o Sesi trabalha com metodologias que preparam os alunos para o mercado do trabalho
Imagina uma escola em que os alunos possam ser protagonistas do próprio aprendizado? Que possam desde cedo preparar o seu plano de vida e se preparar para o mercado de trabalho? Esse é o Sesi-ES que está com matrículas abertas em todas as suas 12 unidades a partir desta segunda-feira (23).
O primeiro passo para matricular seu filho no Sesi é preencher o Cadastro de Interesse no site sesi-es.org.br/matriculas2020.
A chamada para matrícula começa a partir do dia 30 de setembro e deve ser realizada presencialmente na unidade escolhida. Quem efetivar a inscrição até o dia 14 de novembro, consegue o benefício de 25% de desconto na primeira mensalidade sobre o valor de tabela. O desconto não é cumulativo.
Rematrículas
Os pais que já possuem filhos estudando no Sesi, recebem a partir desta segunda, uma carta de interesse de rematrícula. As rematrículas com garantia de vaga também devem realizadas entre os dias 30 de setembro e 14 de novembro. Neste período, também haverá descontos de 25% na primeira mensalidade sobre valor de tabela.
A novidade é que as rematrículas esse ano podem ser feitas via internet, por meio do Portal do Aluno no site do Sesi. Mas quem desejar fazer presencialmente, deve comparecer na unidade conforme cronograma de datas disponibilizado na carta.
Para mais informações, os pais devem entrar em contato pelo telefone (27) 3334-5929, pelo e-mail sac@sesi-es.org.br ou via site sesi-es.org.br/matriculas2020.
Por que estudar no Sesi?
Os impactos da transformação digital na Educação e no Mercado de Trabalho são acompanhadas ativamente pelo Sesi-ES. Por isso, a instituição trabalha com metodologias que orientem os alunos a desenvolverem as competências e habilidades socioemocionais. Essas são necessidades apontadas para inserção profissional futura. Assim, eles são estimulados a serem protagonistas de seu próprio aprendizado.
“Essa nova realidade traz um grande desafio para as crianças e adolescentes que, logo mais, estarão entrando no mercado de trabalho. No Sesi, tivemos um cuidado muito grande em trazer metodologias e elementos que atendam ao conceito de Indústria 4.0. Eles são trabalhados do ensino infantil ao médio, assim como as disciplinas tradicionais”, explica o superintendente do Sesi, Mateus de Freitas.
São metodologias e disciplinas que incentivam o aluno a “colocarem a mão na massa”. Ou seja, elas aliam a teoria à prática. Uma postura disruptiva que permite ao aluno não apenas assistir a aula, mas ajudar a desenvolver o seu próprio método de ensino. Dessa forma, ele passa de coadjuvante a protagonista do próprio aprendizado. Já o professor assume o papel de facilitador da matéria aplicada em sala de aula.
Há pelo menos uma década, o Sesi já trabalha com disciplinas como Robótica e Empreendedorismo, sendo pioneiro no Estado ao inseri-las em sua grade curricular. Enquanto uma auxilia o aluno técnicas de programação e como lidar com robôs, a outra prepara para o mercado e as mudanças econômicas. Inicialmente, era aplicada a partir do 5º ano do Ensino Fundamental. Entretanto, a partir de 2020, a Robótica passa a ser ensinada desde a 3ª série do Ensino Fundamental I. Já o Empreendedorismo é inserido na grade das turmas de 1ª série ao 9º ano do Ensino Fundamental.
Cultura Maker
Desde o ano passado, a instituição adotou novos conceitos como o Ensino Maker. Ele contribui para o desenvolvimento do raciocínio lógico, da memória, da interação com os colegas e do trabalho em grupo. Estimulando atividades práticas, o Maker ajuda o aluno a fixar o conhecimento, como explica o gerente de Educação Básica do Sesi, Samuel Saibert.
“Essa metodologia faz com que o estudante compreenda determinados assuntos, aplicando-os em sua realidade, o que permite uma absorção maior e mais rápida sobre o tema”.
Saindo da rotina e com momentos dinâmicos, essas aulas são desenvolvidas em espaços amplos, chamados “Espaço Maker”, onde os alunos podem analisar situações e construir, com as próprias mãos, soluções para problemas ou desafios que são apresentados pelos professores. Assim, eles abandonam os infinitos exercícios no papel e passam a realizar atividades utilizando, por exemplo, peças de Lego ou elementos da Robótica. Cada unidade do Sesi no Estado conta com um espaço desse.
“Quando passam a buscar caminhos diferentes para cumprir determinada tarefa com excelência, estão sendo desenvolvidas infinitas habilidades e competências cognitivas. Afinal, não existe mais a receita de bolo pronta. Agora, esses estudantes devem ser responsáveis pelo seu aprendizado, podendo chegar a um resultado por exploração de caminhos ainda desconhecidos”, explicou Samuel.
Orientação Profissional e Emocional
Em expansão nas unidades do Estado, o Programa de Orientação Profissional e Emocional (POPe) é outro diferencial do Sesi, com o objetivo de ajudar o aluno a traçar um projeto de vida. Ele auxilia nas escolhas profissionais; na compreensão, na identificação e a como trabalhar suas emoções, além de ajuda a trabalhar também com as emoções das outras pessoas no ambiente escolar.
“Como o desenvolvimento de nossas crianças e adolescentes se dá em um mundo volátil, há a necessidade de recriarmos nossas escolas, propondo ambientes de aprendizagem fundamentados na pesquisa de si e do mundo, proporcionando uma elaboração mais consciente para o seu projeto de vida”, afirma o psicopedagogo e filósofo Sérgio de Oliveira, coordenador do POPe e especialista do Núcleo de Apoio Psicossocial do Sesi/ES.
Inicialmente abrangendo alunos do Ensino Fundamental II (6º ao 9º) e Ensino Médio, em 2020, o POPe começa a ser trabalhado com alunos do Ensino Infantil e do Ensino Fundamental I.
“O Sesi busca formar pessoas capazes de se desenvolver como agentes de sua própria aprendizagem, saber fazer uma leitura crítica do mundo e se reconhecer como cidadão autônomo, crítico, criativo, empreendedor, com capacidade de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a viver com os outros”, explica Sérgio.
Bilíngue
Saber um segundo idioma já é uma exigência do mercado de trabalho há alguns anos, mas em plena Era do Conhecimento e da Indústria 4.0, essa necessidade fica ainda mais em evidência, principalmente do inglês. Por isso, o programa de Ensino Bilíngue do Sesi possui uma carga horária três vezes superior à de outras unidades de ensino quando o assunto é a língua inglês, sem acarretar acréscimo de valores na mensalidade.
“O programa permite nossos alunos a chegarem ao mercado de trabalho mais à frente com destaque, pois o método que o Sesi adota possibilita o aumento da bagagem cultural, o desenvolvimento de habilidades de escuta e sensibilidade a linguagens, o aumento da memória e da capacidade de multitarefas, além de redobrar a atenção do aluno”, pontua a diretora de Educação do Sesi/Senai, Priscilla Carneiro.
O Ensino Bilíngue abrange alunos da 1ª série do Ensino Fundamental I ao 9º ano do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio.
Gamificação
Conseguir a atenção dos alunos é um desafio nessa era da transformação digital, em que eles se encontram multiconectados, recebendo uma gama de informação muito grande. Por isso, a gamificação – ou seja, o uso de elementos dos jogos de forma a auxiliar no processo de ensino e aprendizado dos alunos – tem sido uma aposta do Sesi para tornar as aulas mais dinâmicas, falando a língua da criança e do adolescente e, assim, despertando o interesse deles pelo conteúdo ensinado e aumentando sua participação na aula.
Ferramentas como Kahoot, o Matific e Geogebra já são utilizadas na Rede para o ensino, por exemplo, da Matemática. Além disso, conceitos como biodiversidade, conservação e mudança climática são apresentados aos alunos por meio do mundo imersivo do Minecraft – jogo em alta no universo infanto-juvenil. No Minecraft for Education, eles aprendem lições sobre a importância da biodiversidade para o passado e para o futuro.
Novidade
E não para por aí. No ano que vem, os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio passam a contar com uma nova ferramenta interativa: o Lean Game. Já utilizado nas consultorias do Senai para facilitar a disseminação da cultura do Lean Manufacturing ou manufatura enxuta, que trabalha com ferramentas de melhorias contínuas na produtividade de empresas, em sala de aula, ele passa a conectar a educação e o mundo do trabalho.
“Não dá para achar que essa nova geração vai aprender no formato tradicional. Então, trazer plataformas de jogos para o ambiente educacional é inevitável, porque elas ajudam no processo de aprendizado e conseguimos criar uma cultura importante para as novas gerações. Com Lean Game no ensino básico estamos criando uma geração mais produtiva para o nosso estado”, explica Mateus de Freitas.
O game também pode ser adaptado para outras disciplinas, sendo acessado por meio de internet, no computador ou dispositivos móveis, como smartphones e tablets. O professor poderá utilizar a plataforma em laboratório, sala de aula ou mesmo em casa como reforço do conteúdo ensinado durante as aulas.