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Publicado: 04/05/2018 00:00h

Monitoramento da concentração de metais na baía de Vitória

Monitoramento da concentração de metais na baía de Vitória

Para verificar a concentração de contaminantes no ambiente marinho da área de influência do Porto de Vitória, é realizada coleta do Programa de Monitoramento da Bioacumulação de Metais Pesados (PMBMP), condicionante nº 22 da Licença Ambiental de Regularização – LAR Nº 06/2014 da CODESA, que busca avaliar a acumulação de metais (como chumbo, cádmio, entre outros) nos tecidos de mexilhões (Perna perna) e ostras (Crassostea rhizophorae) em estações localizadas dentro e fora da extensão do porto. A coleta mais recente foi realizada na segunda quinzena de abril.

O monitoramento da concentração de metais em ambientes aquáticos por meio de organismos vivos (mexilhões, por exemplo) tem sido uma atividade ambiental importante e motivo de estudos nos últimos anos. Elementos em alta concentração contaminam a água e provocam a intoxicação das espécies. Outros, por sua vez, até em baixa acumulação podem se tornar tóxicos.

Segundo o analista ambiental da Environlink - empresa contratada pela CODESA para execução do programa -, Felipe Barros, o monitoramento com a utilização de organismos vivos filtradores é importante porque são capazes de indicar as variações no ambiente aquático. "Os mexilhões, por exemplo, são largamente utilizados, capazes de refletir os níveis de contaminantes presentes no ambiente. Eles filtram a água constantemente, bioacumulando muitos compostos em seus tecidos".
A realização das coletas dos mexilhões e ostras ocorre duas vezes por ano, no verão e inverno. Este tipo de monitoramento possibilita que o Porto de Vitória possua dados sobre os contaminantes presentes no ambiente marinho dentro da sua área de influência, assumindo uma postura de responsabilidade ambiental quanto às suas atividades e ações.

 


Fonte: Coordenação de Comunicação da CODESA
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