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Publicado: 02/10/2014 17:10h

Indústrias criam Passaporte Industrial que beneficiará a contratação de trabalhadores

Indústrias criam Passaporte Industrial que beneficiará a contratação de trabalhadores

Findes, por meio da Câmara Setorial da Indústria de Base e Construção, promoveu dia 23 de setembro, o workshop “Passaporte Industrial – Capacitação”. O evento, realizado no Plenário do Edifício Findes, em Vitória, teve como objetivo propor a padronização dos procedimentos para que os trabalhadores das prestadoras de serviços possam atuar em grandes plantas industriais. De posse deste “passaporte”, as empresas poderão contratar mais trabalhadores em menos tempo e, com isso, se tornar mais competitivas e potencialmente contratar mais. O programa foi lançado oficialmente em novembro de 2013, e agora entra na fase de capacitação voltada para as indústrias de base e construção pesada.

“O Passaporte Industrial é uma brilhante iniciativa da Câmara da Indústria de Base e Construção, que beneficiará não somente as empresas, mas principalmente os próprios trabalhadores, que poderão finalmente acelerar suas contratações e mostrar seu valor mais rápido”, disse o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, na abertura do evento. “A indústria da construção é uma das que mais emprega trabalhadores no Estado, e esta iniciativa trará grandes avanços para todos os envolvidos”, completou o dirigente.

A seguir, o presidente da Câmara Setorial da Indústria de Base e Construção, Wilmar Barroso, detalhou os principais entraves que motivaram a iniciativa, como a redundância de requisitos dos contratantes, acarretando custos expressivos; perda de tempo e de produtividade; burocratização do processo, elevando o tempo de resposta; dificuldade de obter no mercado mão de obra qualificada; a própria rotatividade da mão de obra, entre vários outros aspectos. “O Passaporte Industrial visa a aumentar a produtividade, facilitar as contratações e consequentemente elevar a competitividade das empresas”, resumiu Barroso.

Em seguida, foram iniciados os trabalhos do workshop, no qual foram apresentadas propostas para dinamizar os procedimentos obrigatórios exigidos pelas Normas Reguladoras (NRs) para as grandes plantas industriais, como: espaço confinado, trabalho em altura, primeiros-socorros, direção preventiva e movimentação de cargas, entre outros. Confira os objetivos do Passaporte Industrial: • Propor a implantação de um documento que servirá como um “passaporte industrial ” junto às grandes plantas hoje no ES; • Nivelar os procedimentos introdutórios dessas empresas junto aos setores de Segurança Patrimonial, SSMA e seus SESMT comum; • Verificar qual órgão irá editar tais treinamentos garantindo que seus portadores estejam com os exames médicos e treinamentos em dia.

PRINCIPAIS DESAFIOS: • Mão de obra desqualificada; • Falta de leitura e entendimento da documentação exigida pelas contratantes nos editais; • Demora no envio da documentação; • Deficiência na seleção dos funcionários; • Alta rotatividade de funcionários; • Despreparo do preposto e do líder do contrato; • Redundância de requisitos das contratantes acarretando custos expressivos, perda de tempo e redução de produtividade; • Burocratização do processo – elevado tempo de resposta; • Dificuldade em obter no mercado mão de obra qualificada; • Rotatividade de mão de obra.

Impactos: • Restrição à produtividade: ausência remunerada do trabalhador sem contrapartida de produção (mão de obra parada); • Custos: “bis in idem” de investimentos em treinamentos e exames; • Processo: diversidade de requisitos de capacitação; • Outras: Desconfortos para as partes, insegurança jurídica, “burocracia”.

Desenvolvimento da proposta: A FINDES, por meio da Câmara da Indústria de Base e Construção do ES, criou um Grupo Técnico – GT para debater os benefícios e prejuízos do atual processo e desenvolverá uma proposta para implantação de um procedimento comum para capacitação e geração do referido documento (passaporte); A Comissão é formada, a princípio, por representantes dos principais players do processo: grandes plantas e empresas contratadas, podendo ser estendida posteriormente para outras empresas.

Fonte: Assessoria de Imprensa do SESI Cultura-ES

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