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Publicado: 19/06/2018 00:00h

Fast Track da VLI torna manutenção de ferrovia mais eficiente

Fast Track da VLI torna manutenção de ferrovia mais eficiente

Na Fórmula 1 o pit-stop é um curto espaço de tempo que pode definir o vencedor de uma corrida. Na VLI o Fast Track, conceito parecido com o procedimento feito nas pistas, é uma prática pioneira no Brasil que tem auxiliado à ferrovia a tornar a manutenção de ativos mais eficiente. No projeto piloto implantado no Corredor Centro-Leste, a companhia registrou uma redução de 45% e 56% no envio de vagões para oficinas nos anos de 2016 e 2017, respectivamente. A maior disponibilidade representou uma economia de mais de R$ 5 milhões e a iniciativa será replicada em outros pontos dos quase 8 mil quilômetros de trilhos.

Se na corrida o objetivo é a segura e rápida troca de pneus mais o tanque cheio, na ferrovia a meta é aproveitar momentos naturais de parada (trocas de equipe, descarga, abastecimento) para efetuar reparos leves e médios como troca de rodeiro e de componentes de freio, consertos com maçarico e solda. Dessa forma, garante-se a manutenção sem a necessidade de enviar os ativos para uma oficina. “O foco está nos ganhos de disponibilidade e confiabilidade. Todo vagão é inspecionado após a descarga. Se a equipe identifica a necessidade de reparos mais complexos, o compartimento é segregado para a oficina mais próxima”, explica João Silva Júnior, gerente geral de Engenharia Ferroviária. 

Reparo mais próximo da operação 

O Corredor Centro-Leste, palco do projeto, suporta demandas da indústria siderúrgica e a exportação de grãos pelo complexo de Tubarão, bem como cargas de carvão, fertilizantes e combustíveis. O carregamento de grãos é realizado no Terminal Integrador Araguari, em Minas Gerais, seguindo por um trecho de aproximadamente 1500 quilômetros até o porto. Enquanto o pátio ferroviário de Tubarão serve de palco para inspeções e intervenções mais leves, serviços de médio reparo (troca de rodeiros, reparações com maçarico e solda, substituição de componentes) podem ser feitos no terminal dentro do porto. Na última linha de manutenção, a Oficina de Itacibá, em Cariacica (ES), recebe ativos com demandas de reparos maiores. 

Benchmarking internacional 

O Fast Track é uma das boas práticas referenciadas por um time de especialistas norte-americanos à VLI. Desde 2014, a companhia recebe orientações e monitora junto com esses consultores o andamento das iniciativas que, juntas, visam uma operação ainda mais eficiente. A previsão é de que o Corredor Centro-Sudeste conte com o Fast Track nos próximos meses enquanto o Centro-Leste também receberá outro ponto de atendimento no mesmo período.


Fonte: VLI
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