Profissionais e negócios criativos movimentarão R$ 23,5 milhões em 2018
Que o capixaba é um povo criativo ninguém tem dúvida, mas nos últimos anos esta criatividade passou também a ser direcionada para a abertura e ampliação de novos negócios por meio da chamada Economia Criativa. Este segmento econômico compreende um conjunto de atividades que engloba a infraestrutura necessária e o processo de criação, produção, comercialização, distribuição e consumo de produtos e serviços, que usam o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos. São profissionais que atuam com eventos, fotografia, artesanato, produção de audiovisual e criação de softwares por exemplos.
E estes profissionais criativos movimentaram a economia do Espírito Santo que em 2017, foram protagonistas de R$ 16,6 milhões investidos no segmento com recursos provenientes do Bandes. Comparativamente, o valor é 90% superior do ano de 2016 inteiro. Para 2018, investimentos em economia criativa em todo o Estado chegará a R$ 23,5 milhões em nichos específicos: linhas de crédito e Fundos de Investimentos em Participações (FIPs).
O Programa do Bandes de Economia Criativa apoia todo o ambiente de negócios que existe em torno dessa indústria: audiovisual, moda, design, artesanato, gastronomia, artes diversas e webdesign. É uma área que merece estímulos especiais de uma instituição de fomento, visto que muitas das atividades relacionadas estão inseridas em cadeias produtivas. Por isso, o banco possui linhas de financiamento que possibilitam ao empreendedor transformar ideias criativas em bons negócios.
Investimento do Bandes em economia criativa chegará a R$ 23,5 milhões
Serão R$ 20 milhões em financiamentos a atividades produtivas com recursos do Nossocrédito e Bandes Criativo com apoio, por exemplo, a áreas de design, audiovisual e games. Outros R$ 3,5 milhões serão investidos por meio dos Fundos de Investimento em Participações Criatec 3 e Primatec.
Novidade no mercado, os financiamentos para a economia criativa têm como destino atividades econômicas que têm o capital intelectual como insumo principal para a geração de valor. Entre os segmentos apoiados pela economia criativa, merecem destaque: atividades de moda, design, artesanato, gastronomia e webdesign; a produção de obras audiovisuais, de filmes, vídeos, espetáculos, musicais, livros e fanzines; a realização de festivais, circuitos e feiras; desenvolvimento de games e conteúdos para web; despesas com registro de propriedade intelectual, licenciamento e aquisição de software, treinamento e certificação.
Programa Nossocrédito
Apoiando principalmente atividades produtivas relacionadas ao comércio e serviços, o Nossocrédito permite que pequenos empreendedores, inclusive autônomos e associações, possam melhorar seus negócios com pequenas reformas como pinturas, produção e instalação de letreiros, compra de equipamentos, de ferramentas e de matérias-primas. O Programa também permite o financiamento de capital de giro.
Fruto de uma parceria entre o Bandes, Banestes, Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), prefeituras e Sebrae-ES, o Nossocrédito vem proporcionando oportunidades de crescimento e dinamizando a economia dos municípios capixabas.
FIPs
Outra alternativa para diversificar o apoio a empresas de vários segmentos são os Fundos de Investimento em Participações (FIP). Esse tipo de investimento é uma modalidade de apoio distinta do crédito tradicional, onde uma empresa gestora do fundo identifica o potencial de crescimento de um negócio e adquire um percentual de suas ações. Ou seja, o fundo prospecta empresas e entra como sócio acionista oferecendo capital, gestão, estratégia e governança para alavancar o negócio de forma rápida e estruturada, especialmente no que diz respeito a startups.
Informações sobre consultores e linhas de financiamento:
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