O Bike VV, sistema de bicicletas compartilhadas de Vila Velha, começa neste domingo, dia 17, a disponibilizar as bicicletas pedaladas pelas mãos para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida. O serviço de compartilhamento de bikes do município é administrado pela empresa Tembici, com patrocínio da Samp e do Banestes.

As duas novas bikes adaptadas vão se somar a outras 20 do projeto de bicicletas especiais de Vila Velha: 5 tunders; 8 triciclos para 3 pessoas (1 na frente e 2 atrás); 5 triciclos para 2 pessoas (uma ao lado da outra). Elas estarão à disposição da população sempre aos domingos, das 8h às 14h. Para utilizá-las basta ter um plano ativo e assim como as bicicletas convencionais, por até 60 minutos não há cobrança adicional. O ponto de retirada e devolução é na Praça do Ciclista, na Praia de Itaparica.

A handbike ou handcycle, como é chamada, é uma bicicleta bastante similar à tradicional. Suas adaptações estão, principalmente, em sua estrutura reclinada e em seu modelo ter apenas três rodas, além da posição dos pedais que na parte superior, junto com o guidão.

"A operação de Vila Velha é muito especial para nós. Por isso decidimos presentear a cidade com as handbikes, para poder atender a todos os usuários. Acredito que mobilidade alternativa deve ser para todos, por isso, procuramos sempre trazer novidades", afirma Tomas Martins, CEO da Tembici.

As novas bicicletas possuem a mesma tecnologia oferecida no Bike VV, da PBSC, empresa canadense presente em cidades como Barcelona, Montreal, Londres e Nova Iorque.

Cada bicicleta do projeto Bike VV faz hoje, em média, 12 viagens por dia. Um número muito relevante, já que cidades como Barcelona, com um sistema semelhante, fazem cerca de 4 viagens por dia (por bicicleta). Outro destaque em Vila Velha, no ano de 2018, foram os 1,4 milhão de quilômetros pedalados. Uma média de 56 quilômetros por usuário que em 180 mil horas geraram uma economia de mais de 1,2 milhão de quilos em emissões de CO2.