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Publicado: 17/09/2018 00:00h

A tecnologia que limpará os oceanos do lixo está pronta para começar a limpeza

A tecnologia que limpará os oceanos do lixo está pronta para começar a limpeza
Uma das questões ambientais que somos forçados a enfrentar com urgência é a grave incidência de plásticos em nossos mares e oceanos. São quase dois bilhões de pedaços de plástico que flutuam na superfície do Oceano Pacífico, no que hoje é conhecido como a grande ilha de lixo. Encontrar uma solução não parece fácil, mas os projetos estão começando a surgir e podem ajudar.

Este é o caso da Ocean Cleanup, uma empresa dedicada ao desenvolvimento de tecnologias para o que eles mesmos chamam de: a maior limpeza dos oceanos da história. O projeto que até agora só tinha passado por testes, começou sua atividade alguns dias atrás e seu plano parece simples: crie uma barreira no mar, concentre o plástico e, finalmente, remova-o. O sistema consiste em uma barreira flutuante de 600 metros de comprimento e 3 metros de profundidade que impedirá que o plástico passe tanto acima quanto abaixo.

A barreira projetada pela Ocean Cleanup é equipada com sistemas elétricos, sensores e câmeras que serão alimentadas por energia solar para operar de forma autônoma. Seu desenho em forma de “U” levou em conta as características físicas e dinâmicas dos ventos e das correntes para obter a barreira de lixo e acumulá-la até o momento de sua coleta.

Os planos de curto prazo da Ocean Cleanup são fascinantes porque não só irá implantar uma barreira, mas o projeto tem até 60 barreiras idênticas que totalizarão quase 40 quilômetros.

As previsões são realmente otimistas. Segundo a própria empresa, essas barreiras poderão limpar metade do lixo da ilha do Pacífico em apenas cinco anos. Isso significa que eles coletarão quase um milhão de peças de plástico até 2024. Além disso, seus planos incluem a conclusão de 90% da ilha até 2040.

Em 8 de setembro, o primeiro sistema de limpeza oceânica partiu de seu ponto de montagem em Alameda, na Baía de São Francisco, de onde será rebocado para a Ilha do Lixo do Pacífico.

Fonte: Engenharia Compartilhada
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