Um modelo de negócio inovador da ArcelorMittal tornou-se referência em Economia Circular para o mercado brasileiro. O case de aluguel de estacas-pranchas metálicas, destinadas a obras de contenção temporária, é uma das boas práticas que integram o livro “Economia Circular”, lançado em 9 de outubro, na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Iniciativas da Embraco, Instituto Akatu, C&A e HP também estão presentes na publicação da editora Net Press Books.
O reuso das estacas-pranchas é um exemplo da versatilidade e da sustentabilidade do aço como insumo. Ele reduz o consumo de recursos na produção e o volume de resíduos gerados ao fim do ciclo. Segundo estudo realizado pela ArcelorMittal, o uso da estaca-prancha pode chegar a causar dez vezes menos impacto no aquecimento global e na emissão de particulados, bem como sete vezes menos emissão de dióxido de enxofre, se comparado ao uso de muro de concreto. “É uma solução mais rápida, limpa e barata. O aluguel cria valor para o cliente na forma de serviço, e não como bem adquirido. Seu potencial é muito grande. Hoje, ele representa 40% das operações da ArcelorMittal Projects nas Américas Central e do Sul. Nossa expectativa é alcançar 60% em 2019, com a possível retomada de obras de infraestrutura e saneamento”, explica o Gerente Comercial da Projects, Marcos Magri.
Amplamente utilizado na Europa, o serviço foi implantado no Brasil pela ArcelorMittal Projects, em 2015, e expandido, na sequência, para Peru, Chile, Colômbia e Panamá. A primeira obra a empregar a solução em nosso país foi a construção do Terminal Integrador Portuário Luiz Antônio Mesquita (Tiplam), da VLI Logística, localizado em Santos (SP). Hoje, as estacas-pranchas estão sendo utilizadas, por exemplo, nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – Comperj, da Petrobrás, na termoelétrica UTE Barras dos Coqueiros, da GE, em Sergipe, e em projetos de saneamento na Grande Recife (PE), da BRK Ambiental.