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Publicado: 02/03/2021 16:07h

Resultados financeiros 2020

Resultados financeiros 2020
A adoção de medidas de combate à pandemia do Covid-19 e a continuidade da reparação integral de Brumadinho foram prioridades para Vale em 2020

Neste ano de desafios, implementamos ajustes operacionais e continuamos a atuar, de forma positiva, junto às comunidades das quais fazemos parte. Apesar das circunstâncias, avançamos no de-risking da Vale, com o Acordo Global para a Reparação de Brumadinho sendo o mais recente de uma série de marcos alcançados. Desenvolvemos nosso modelo de gestão de risco, melhoramos nossas práticas de barragens e rejeitos e ampliamos a implementação do VPS. Prorrogamos nossas concessões ferroviárias de 2027 para 2057, retomamos parcialmente a produção em todas as nossas operações de finos de minério de ferro paralisadas em 2019, melhoramos a produção de metais básicos e fechamos gaps na direção de termos práticas de ESG mais robustas." Foi um ano em que demos passos importantes para nos tornarmos um operador mais confiável. Ao estabelecer o Acordo Global de Brumadinho, melhorando nossos padrões de segurança e retomando parcialmente todas as nossas operações de minério de ferro interrompidas em 2019, avançamos na redução do risco de nossos negócios. Com isso, estamos preparando a Vale para resultados mais sólidos em 2021", comentou Eduardo Bartolomeo, Diretor-Presidente.

Reparação de Brumadinho

O avanço da reparação em Brumadinho é a prioridade da Vale. Até fevereiro de 2021, mais de 9.100 pessoas foram indenizadas individualmente, e um total de mais de R$ 13 bilhões foi destinado para pagamento de indenizações, obras de infraestrutura e a iniciativas de reparação ambiental e socioeconômica. No 4T20, a Vale concluiu as obras de dois dutos de captação de água no rio Pará, em Pará de Minas, como parte da construção de novos sistemas de abastecimento de água para atender a população do Pará de Minas e da região metropolitana de Belo Horizonte. Um terceiro, no rio Paraopeba, será entregue no 1S21.

Em fevereiro de 2021, a Vale, o Estado de Minas Gerais, a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais e os Ministérios Públicos Federal e Estadual de Minas Gerais, firmaram acordo para reparação dos danos ambientais e sociais causados pela ruptura da Barragem 1.

O Acordo Global, no valor de, aproximadamente, R$ 37,7 bilhões, engloba iniciativas de escopo socioeconômico e socioambiental, representando soluções ágeis, justas e eficazes para a reparação e indenização integral dos dados causados pela tragédia de Brumadinho. O impacto do Acordo Global nos resultados do 4T20 de R$ 19,9 bilhões (US$ 3,9 bilhões) está detalhado na seção EBITDA Ajustado deste relatório.

Para informações atualizadas sobre o avanço das iniciativas de reparação, visite www.vale.com/brumadinho.

Segurança de barragens

As práticas de gestão de barragens da Vale continuam a evoluir. A Vale está bem posicionada para aderir ao novo Global Industry Standard on Tailings Management - GISTM até o final de 2021. Além disso, seguindo os parâmetros a serem anunciados pela Global Tailings Review Initiative em 2021, a Vale promoverá uma avaliação interna aprofundada e definirá um plano de ação para implementar integralmente os princípios e recomendações do GISTM. Em outubro de 2020, o Conselho de Administração da Vale aprovou a Política de Barragens e Estruturas Geotécnicas de Mineração, que tem o GISTM como uma de suas referências.

A Vale trabalha para ter todas as 32 estruturas atualmente em nível de emergência em condições satisfatórias até 2025. Em 2020, após obras de melhoria de condição de estabilidade, o nível de emergência da Barragem VI em Brumadinho (MG), Itabiruçu em Itabira (MG) e Captação de Água - Igarapé Bahia, em Parauapebas (PA) foram removidos e a condição de estabilidade positiva foi atestada.

Também promovemos a realização de simulados PAEBM (Plano de Ações Emergenciais para Barragens) em barragens em Níveis de Emergência 2 e 3.

Transformação cultural e Modelo de Gestão Vale (VPS)

A transformação cultural da Vale busca trazer segurança, pessoas e reparação para o centro de nossas decisões, com cinco comportamentos-chave que devem estar presentes em toda a organização:

- Obsessão por segurança e gestão de riscos;
- Diálogo aberto e transparente;
- Desenvolvimento de pessoas, empoderamento com responsabilidade e gestão de desempenho;
- Responsabilidade pelo todo e colaboração;
- Escuta ativa e envolvimento com a sociedade.

A Vale acredita que a aderência a esses comportamentos promoverá as ações necessárias para tranformar a Vale em uma melhor operadora.

A gestão de capital humano da Vale está evoluindo para apoiar a transformação cultural. No caminho para atingir o objetivo de duplicar a presença feminina até 2030, a Companhia alcançou uma presença feminina de 16,3% na liderança sênior em 2020, contra 12,4% em 2019.

Para alavancar o processo de transformação cultural, a Vale iniciou a implantação, em larga escala, do modelo de gestão Vale Production System (VPS). Por meio do desenvolvimento de pessoas, da padronização dos processos e da disciplina operacional, o VPS insere e reforça, os comportamentos-chaves na rotina operacional da Vale.

Os primeiros avanços para a excelência operacional já são perceptíveis:

- Aumento de 23 p.p. na aderência aos planos de manutenção;
- 93% das manutenções preventivas realizadas com Permissão de Trabalho Seguro no Brasil;
- 95% de aderência à manutenção sistemática da Vale para ativos críticos.

Retomada das operações

O 4T20 foi marcado pela retomada parcial de todas as operações de finos de minério de ferro paralisadas em 2019, um marco significativo para alcançar 400 Mtpa de capacidade até o final de 2022.

- No Sistema Norte, a mina e a usina de Serra Leste retomaram em dezembro, após receber a Licença de Instalação necessária. Espera-se que o site produza 4-5 Mt em 2021, atingindo 6 Mtpa de run-rate até o final do ano;
- No Sistema Sul, Fábrica retomou suas atividades em dezembro, após vários testes de vibração certificarem a ausência de impactos sobre as estruturas do site. Até a retomada das atividades da planta de beneficiamento, que deverão reiniciar no 2T21, Fábrica irá operar por processamento a seco e desmonte mecânico, somando cerca de 2 Mtpa de capacidade de produção;
- Ainda no Sistema Sul, em janeiro de 2021, a Vale retomou a produção na usina de pelotização de Vargem Grande. Com uma capacidade nominal de 7 Mtpa, espera-se que a planta alcance aproximadamente 4-5 Mtpa em 2021, de acordo com seu rampup e disponibilidade de pellet feed.

Em um passo importante para criar buffers de capacidade de produção, a Vale recebeu em dezembro as licenças necessárias para iniciar a construção do Projeto Capanema. O Projeto acrescenta 14 Mtpa de capacidade às instalações de Timbopeba, garantindo maior flexibilidade operacional com baixa intensidade de capital.

A Vale também avançou na adoção de soluções sustentáveis de mineração, com a implementação de estruturas de filtragem e disposição de rejeitos que irão apoiar a retomada da capacidade e reduzir a dependência de barragens:

- A construção de plantas de filtragem de rejeitos evoluiu em Itabira, Brucutu e Vargem Grande, com a entrada de operações de todas as plantas prevista até 2022;
- As barragens Maravilhas III (Complexo Vargem Grande) e Torto (Brucutu) com startup previsto para o 3T21 e 4T21, respectivamente.

O desenvolvimento de tecnologias de concentração a seco e o aumento da participação de produtos de alta qualidade no portfólio são peças importantes para reduzir as emissões de escopo 3 em 15% até 2035, e dentro desse escopo, o Conselho aprovou a construção da primeira planta da New Steel, com capacidade de 1,5 milhão de tonelada e início previsto para 2022.

Para informações detalhadas sobre o avanço do plano de estabilização e retomada operacional, veja o Relatório de Produção e Vendas da Vale do 4T20 e 2020.

Extensão antecipada das concessões ferroviárias

Em dezembro de 2020, a Vale concordou com o Governo Federal brasileiro em prorrogar suas concessões para operar a Estrada de Ferro Carajás e a Estrada de Ferro Vitória a Minas por mais 30 anos, de 2027 a 2057. O trabalho desta extensão começou em 2015 e é um marco significativo no de-risking do negócio da Companhia. Para garantir as extensões, a Vale assumiu compromissos com um Valor Presente Líquido de R$ 2,312 bilhões, sendo o mais significativo a construção de 383 km da FICO - Ferrovia de Integração Centro-Oeste, em nome do Governo Federal.

Remuneração aos acionistas

O Conselho de Administração da Vale aprovou a distribuição do total de R$ 4,26 por ação (aproximadamente US$ 0,77 por ADR)3 na remuneração aos acionistas com relação ao desempenho da Companhia no 2S20. A continuação da Política de Dividendos visa devolver aos acionistas da Companhia uma parcela relevante da geração de caixa da Vale, em um padrão previsível e alinhado com o pilar estratégico da Companhia de 'Disciplina na Alocação de Capital'.

Desempenho da Vale no 4T20

O EBITDA Ajustado proforma atingiu US$ 9,103 bilhões no 4T20, ficando US$ 2,879 bilhões acima do 3T20, e totalizando US$ 15,327 bilhões no 2S20 e US$ 21,954 bilhões para o ano completo de 2020. O resultado trimestral foi impulsionado principalmente por:

- Forte desempenho do negócio de Minerais Ferrosos, devido ao aumento de 17% de aumento dos preços realizados (US$ 1,598 bilhão) e 26% de aumento do volume de vendas (US$ 1,364 bilhão);
- Maiores preços realizados de níquel (US$ 113 milhões) e cobre (US$ 57 milhões), devido ao aumento de 12% e 10% do preço médio de referência da LME no 3T20, respectivamente; e
- Maiores créditos de subprodutos de níquel, principalmente devido a maiores volumes de cobre, ródio e paládio (US$ 97 milhões).

Esses efeitos foram parcialmente compensados por maiores custos e despesas com Minerais Ferrosos (US$ 152 milhões) devido, principalmente, a maiores custos de demurrage e maiores custos de compras de minério de terceiros impulsionados por maiores preços de referência.

O EBITDA Ajustado, após US$ 4,863 bilhões em despesas relacionadas às doações de Brumadinho e Covid-19 no 4T20, totalizou US$ 4,240 bilhões. O valor trimestral das despesas se deve, principalmente, ao impacto do Acordo Global para a reparação de Brumadinho de US$ 3,872 bilhões e provisões adicionais para descaracterização de barragens de US$ 617 milhões, conforme detalhado na seção EBITDA Ajustado deste relatório.

A Vale registrou um lucro líquido de US$ 739 milhões no 4T20, ficando US$ 2,169 bilhões abaixo do 3T20, devido, principalmente, às maiores despesas de Brumadinho, seguindo o Acordo Global para reparação de Brumadinho, e encargos com impairments de ativos, principalmente relacionado a ativos de Carvão e Níquel. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo maior EBITDA ajustado proforma registrado no 4T20 e melhores resultados financeiros, seguindo o impacto positivo da menor taxa de câmbio do Real sobre os swaps cambiais e de juros, que foi parcialmente compensado por uma maior marcação a mercado das debêntures participativas.

O total de investimentos para o 4T20 totalizou US$ 1,444 bilhões, ficando US$ 549 milhões maior que o 3T20, explicado por um aumento de US$ 515 milhões em manutenção das operações e US$ 34 milhões em execução de projetos, à medida que a Vale avançava com investimentos em plantas de filtragem, projetos do Sistema Norte 240 e Gelado nos negócios de Minério de Ferro e projetos Salobo III e VBME nos negócios de Metais Básicos.

Em 2020, a Vale aprovou os projetos Serra Sul 120 e Capanema e em 2021 espera investir US$ 5,8 bilhões, um aumento de 31% em comparação a 2020, devido principalmente a (a) maiores gastos com investimentos em plantas de filtragem de rejeitos de minério de ferro; (b) investimentos em projetos de energia solar, como o Sol do Cerrado, que aumentará a participação da energia renovável na matriz da Vale e reduzirá o custo médio de energia; e (c) postergação do programa de investimentos de 2020 devido à pandemia do Covid-19.

A Vale gerou US$ 4,9 bilhões em Fluxo de Caixa Livre das Operações no 4T20, ficando US$ 1,1 bilhão maior que no 3T20 impulsionado por um EBITDA proforma (US$ 2,9 bilhões), mas impactado negativamente por investimentos sazonalmente maiores (US$ 549 milhões) e capital de giro (US$ 1.0 bilhão). O impacto no capital de giro, que resultou principalmente de um aumento nas contas a receber devido a maiores vendas CFR e aumento nos preços do minério de ferro, deve ser parcialmente revertido no 1T21, dado o recebimento das receitas em janeiro.

A Vale encerrou o ano com US$ 14,258 bilhões em caixa, mais do que a sua dívida bruta de US$ 13,360 bilhões, e portanto com uma posição líquida de caixa de US$ 898 milhões no 4T20. A dívida líquida expandida da Vale, que agora é composta principalmente por outras obrigações e compromissos relevantes da Vale, reduziu de 14,465 bilhões no 3T20 para US$ 9 13,334 bilhões, apesar dos US$ 3,740 bilhões em obrigações adicionais relacionadas ao Acordo Global de Brumadinho. Espera-se que a dívida líquida expandida continue com a tendência de queda para os US$ 10 bilhões de meta de longo prazo, uma vez que a Companhia continua a gerar caixa e a pagar suas obrigações com Refis, Brumadinho, Renova e Samarco.

A Vale prosseguiu com a otimização de seu portfólio de ativos com os processos recentes a seguir:

- Fechamento das operações de ferro-ligas na fábrica de Simões Filho (BA);
- Conclusão da venda de Biopalma (PA), uma empresa de óleo de palma;
- Venda da participação minoritária da Vale na usina de pelotização Zhuhai e na mina de Carvão Henan Longyu por um total de US$ 169 milhões;
- Transferência das ações da Potassio Rio Colorado para a Província de Mendoza, na Argentina;
- Assinatura de um acordo vinculativo de opção de venda com a Prony Resources, um consórcio liderado pela atual administração e empregados de VNC com a Trafigura como acionista não controlador, para a venda da participação acionária da Vale na Vale Nova Caledônia - VNC. O acordo é apoiado pelos governos da Caledônia e da França e foi aprovado pelo conselho de trabalhadores de VNC;
- Assinatura do Heads of Agreement com a Mitsui para adquirir sua participação na mina de Moatize e o Corredor Logístico de Nacala, como um primeiro passo para o desinvestimento da Vale no negócio do Carvão.

A Vale também concluiu no 4T20 o acordo para a necessária alienação de 14,9% das ações da PT Vale Indonésia, recebendo US$ 278 milhões.

Desempenho por área de negócio no 4T20

- O EBITDA de Minerais Ferrosos de US$ 8,800 bilhões no 4T20 foi US$ 2,944 bilhões maior do que no 3T20, alcançando seu segundo maior EBITDA Ajustado de todos os tempos.
- As receitas líquidas de vendas de finos de minério de ferro, excluindo pelotas e run of mine (ROM), aumentaram para US$ 10,765 bilhões no 4T20 contra US$ 7,357 bilhões no 3T20, como resultado do aumento de 17% no preço realizado e de 26% no volume de vendas.
- O preço CFR/FOB realizado da Vale totalizou US$ 130,7/t, um aumento de US$ 18,6/t em relação ao 3T20, principalmente devido ao preço de referência mais elevado do 62% Fe e ao efeito positivo dos mecanismos de preços, já que o preço provisório foi marcado, no final do trimestre, a um nível superior ao preço médio do trimestre. Os efeitos positivos foram parcialmente compensados por prêmios menores, como resultado de preços de referência elevados e um mix de vendas com mais produtos de média qualidade.
- As vendas para a China atingiram um nível recorde no 4T20, totalizando 63,9 Mt, refletindo o robusto ambiente de demanda após a recuperação dos impactos da Covid19.
- O índice MB65% atingiu média de US$ 145,9/dmt no 4T20, ficando 13% acima do 3T20. O spread entre o MB65% e o preço de referência do minério de ferro de 62% se recuperou ao longo do trimestre, fechando o ano em torno de US$ 13/t. Os altos preços do carvão na China, seguindo a restrição de importação do país sobre a Austrália, juntamente com os altos níveis de margens de aço e a diminuição dos estoques de pelotas de minério de ferro e de concentrado nos portos chineses, suportaram o nível dos prêmios por alta qualidade. Embora a margem de aço tenha se deteriorado desde o início de 2021, o spread aumentou, atingindo uma média de US$ 22/t como resultado da alta do preço do coque e da escassez da oferta de finos de alta qualidade.
- Os custos do EBITDA breakeven de finos de minério de ferro e pelotas totalizaram US$ 36,3/t, ficando US$ 0,2/t acima do 3T20, como resultado de (a) menores prêmios; (b) maior custo de caixa C1, principalmente devido ao maior custo de demurrage e aos preços mais altos em compras de minério de terceiros, impulsionados por preços de referência mais altos; e (c) maiores custos de distribuição, que foram parcialmente compensados por (a) menores custos de frete; e (b) dividendos sazonais recebidos.

O EBITDA ajustado do negócio de Metais Básicos foi de US$ 1,138 bilhões no 4T20, ficando US$ 368 milhões acima do 3T20.

- O 4T20 foi marcado pela retomada bem-sucedida de produção após obras de manutenção reprogramadas do 1S20 para o 3T20 nas operações de Metais Básicos. A produção de níquel aumentou 19% semestre a semestre, enquanto as vendas cresceram 14% no trimestre; a produção de cobre aumentou 7% trimestre a trimestre e as vendas aumentaram 15%;
- O maior EBITDA no 4T20 foi devido, principalmente, a: (a) maiores preços realizados de níquel e cobre, seguindo 12% e 10% acima do preço médio de referência da LME, respectivamente; (b) maiores créditos dos subprodutos do níquel, principalmente devido aos maiores volumes de cobre, ródio e paládio; (c) menores custos em Ontário e Onça Puma devido ao sucesso da manutenção realizada durante o 3T20; e (d) maiores volume de vendas de níquel, uma vez que uma maior produção permitiu que a Vale aproveitasse o melhor cenário de preços.
- Onça Puma atingiu R$ 50 milhões de EBITDA no 4T20, que foi o primeiro trimestre completo após extensos trabalhos de manutenção do forno, estabelecendo o ritmo para a operação a partir deste ponto;
- Salobo teve um desempenho sólido alcançando consecutivos custos de caixa unitários negativos após subprodutos de -US$ 808/t no trimestre, enquanto Sossego permaneceu a um custo de caixa unitário inferior a US$ 2.000/t no mesmo período;
- Em VNC, as operações foram interrompidas desde o dia 10 de dezembro de 2020, pois os violentos protestos dos grupos de ativistas independentistas próximos ao site tornaram inseguro o acesso de nossos trabalhadores ao site. A Vale continua buscando um diálogo aberto com todas as partes e acredita em uma solução para a venda de sua participação na VNC, que foi aprovada pelo conselho de trabalhadores da VNC e tem o apoio dos governos da Caledônia e da França. Se a alternativa de venda não for bem-sucedida, a produção permanecerá paralisada e iniciaremos o processo de Care & Maintenance.

O negócio de Metais Básicos passou por uma ampla revisão focada em segurança dos processos operacionais, resultando em uma profunda reavaliação dos padrões, procedimentos, treinamento e supervisão das atividades de manutenção. Essas medidas adicionais impactarão a disponibilidade de equipamentos de mineração, com maior impacto na operação de Salobo, e possivelmente reduzirão nossa estimativa original de produção de cobre em 10kt, com um plano de recuperação em curso no 1T21 para mitigar este impacto.

Desta forma, a Vale estabeleceu um guidance de produção de cobre entre 360-380kt em 2021, com o efeito sobre a operação de Salobo refletido no limite superior da faixa e a diferença adicional de 20kt para o piso da faixa representando os riscos relacionados às nossas operações de cobre, incluindo a duração das manutenções programadas e potenciais atrasos na conclusão de projetos.

O negócio de carvão retomou seu plano de manutenção em novembro de 2020, com a primeira fase do projeto ocorrendo conforme planejado. A Vale espera retomar o ramp-up no 1S21, atingindo o ritmo de produção de 15Mtpa no 2S21 e 18Mtpa em 2022.

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Fonte: Assessoria de Imprensa Vale
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