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Publicado: 04/11/2016 01:00h

Fibria encerra o terceiro trimestre com receita líquida de R$ 2,3 bilhões, Ebitda de R$ 758 milhões e redução do custo caixa de produção

Fibria encerra o terceiro trimestre com receita líquida de R$ 2,3 bilhões, Ebitda de R$ 758 milhões e redução do custo caixa de produção
ü  Lucro líquido no trimestre é de R$ 32 milhões; no acumulado dos nove meses do ano chega a R$ 1,755 bilhão
ü  Volume de vendas alcança 1,442 milhão de toneladas no trimestre
ü  Custo caixa de produção fecha em R$ 638 por tonelada
ü  Produção de celulose foi de 1,311 milhão de toneladas, crescimento de 3%
ü  Projeto Horizonte 2 atinge 60% de execução das obras
ü  
Obras seguem adiantadas e R$ 1,2 bilhão abaixo do orçamento original

 

A Fibria, empresa brasileira de base florestal e líder mundial na produção de celulose de eucalipto, registrou receita líquida de R$ 2,3 bilhões no terceiro trimestre. O lucro líquido no trimestre, de R$ 32 milhões, contribuiu para que a companhia registrasse, no acumulado dos nove meses do ano, lucro líquido de R$ 1,755 bilhão, frente a um prejuízo de R$ 553 milhões no mesmo período de 2015.
 
As vendas no terceiro trimestre tiveram bom desempenho ao totalizar 1,442 milhão de toneladas. Marcado pela sazonalidade típica de enfraquecimento da demanda em função das férias no Hemisfério Norte, os sinais de recuperação do mercado começaram a aparecer a partir de meados de agosto e se consolidaram em setembro. A retomada das vendas ao final do trimestre e o nível dificilmente sustentável dos preços na Ásia levaram ao anúncio de aumento de preço pela Fibria em US$20 por tonelada, válido a partir de 1º de outubro para a região.
 
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado ficou em R$ 758 milhões no terceiro trimestre, atingindo R$ 2,937 bilhões nos nove meses acumulados do ano. A margem Ebitda pro-forma, excluindo as vendas de celulose proveniente do Projeto Puma, da Klabin, foi de 37% no trimestre. O resultado da companhia no terceiro trimestre foi impactado pela queda de 3% do preço médio da celulose em dólar no período e pela desvalorização de 7% do dólar médio frente ao real.
 
No terceiro trimestre, a produção de celulose foi de 1,311 milhão de toneladas, 2% superior ao volume de produção do segundo trimestre deste ano, em função do retrofit realizado na fábrica C da Unidade Aracruz (ES) no trimestre anterior e do melhor rendimento das fábricas, o que ajudou a compensar a parada programada para manutenção na Unidade Veracel (BA), joint operation entre Fibria e Stora Enso. Nos nove primeiros meses deste ano, a produção da Fibria atingiu 3,802 milhões de toneladas.
 
O terceiro trimestre também foi marcado pela melhora no custo caixa de produção de celulose, que foi de R$ 638 por tonelada, 4% inferior ao segundo trimestre, que foi de R$ 662 por tonelada. Tal desempenho veio em função de fatores como uma maior estabilidade operacional, maior volume de produção, impacto da desvalorização do dólar médio frente ao real, uma vez que cerca de 15% do custo está atrelado à moeda americana, e melhor resultado com a venda de energia, que contribuíram para compensar o efeito da parada programada da Unidade Veracel. Excluindo o efeito das paradas ocorridas no último trimestre, o custo caixa de produção foi de R$ 624 por tonelada, queda de 6% ainda mais expressiva em relação ao segundo trimestre, no qual o custo de produção foi de R$ 662 por tonelada.
 
“A Fibria segue focada em excelência operacional, que é um dos pilares da nossa competitividade. Em um ambiente mais adverso tanto no câmbio quanto no preço da celulose, como tivemos no terceiro trimestre, o controle de custos ganha ainda mais relevância como um dos fatores-chave para mantermos a nossa liderança no setor”, afirma o presidente da Fibria, Marcelo Castelli. 
O fluxo de caixa livre da Fibria, antes dos investimentos nas obras de ampliação da unidade de Três Lagoas – o projeto Horizonte 2 –, do pagamento de dividendos e dos investimentos em logística, seguiu forte no terceiro trimestre, alcançando R$ 402 milhões. Nos nove meses acumulados, o fluxo de caixa livre da companhia chegou a R$ 1,549 bilhão.
 
A Fibria encerrou o terceiro trimestre com uma dívida líquida de US$ 3,272 bilhões. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda ficou em 2,33 vezes, em reais, e 2,64 vezes, em dólar, em linha com o planejado e dentro dos limites estabelecidos pela Política de Endividamento e Liquidez da companhia.
“Fechamos o terceiro trimestre com uma robusta posição de caixa de R$ 3,6 bilhões, o equivalente a US$ 1,1 bilhão, o que nos dá enorme conforto para continuarmos com nosso plano de investimento no Projeto Horizonte 2. Esse montante, somado às linhas ainda não sacadas referentes ao financiamento do Projeto Horizonte 2, que totalizam US$ 1,2 bilhão, é mais do que suficiente para cobrir todo o volume financeiro necessário para a conclusão das obras, que é de US$ 1,4 bilhão, e pagar todas as dívidas que irão vencer em 2016 e 2017. Além disso, no final de 2017 teremos como fonte de liquidez a receita gerada com as vendas da nova linha de produção de Três Lagoas, impactando positivamente o nosso fluxo de caixa livre”, afirma Guilherme Cavalcanti, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Fibria.
 
O Projeto Horizonte 2, que constrói a segunda linha de produção de celulose na unidade de Três Lagoas (MS), atingiu 60% de execução no final do terceiro trimestre. A previsão é que a obras sejam concluídas no início do quarto trimestre de 2017. Em razão do bom andamento da obra e de condições favoráveis obtidas nas negociações junto aos fornecedores, a Fibria anunciou hoje ao mercado que o investimento total no Projeto Horizonte 2, com capacidade de produção de 1,95 milhão de toneladas por ano, passou do valor originalmente estimado de R$ 8,7 bilhões para R$ 7,5 bilhões, uma economia de R$ 1,2 bilhão.
“As obras do Projeto Horizonte 2 seguem à frente do cronograma e abaixo do custo, dentro da nossa filosofia de fazer mais com menos. As equipes da Fibria, dos parceiros e dos fornecedores estão motivadas e empenhadas na construção dessa nova linha de produção que já é um marco na indústria global de celulose”, diz Castelli, presidente da Fibria.
 
Em setembro, a companhia foi selecionada, pela quinta vez, para compor a carteira de ações para o período 2016-2017 do Índice Dow Jones de Sustentabilidade Global (DJSI World), da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). A Fibria foi a única empresa do setor de Produtos Florestais e Papel escolhida entre nove companhias que concorreram ao índice global. Além disso, a empresa segue, pela quarta vez consecutiva, fazendo parte do Índice Dow Jones de Sustentabilidade de Mercados Emergentes (DJSI Emerging Markets) desde o lançamento dessa carteira. Neste ano, a Fibria é a única selecionada entre as sete companhias do setor que participaram da avaliação.

Fonte: Pauta 6 Comunicação
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